ape
Acta Paulista de Enfermagem
Acta Paul Enferm
0103-2100
1982-0194
Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo
Resumen
Objetivo:
Analizar el perfil profesional y las prácticas asistenciales de los estomaterapeutas en el tratamiento de úlceras de pie diabético en personas mayores.
Métodos:
Estudio transversal que incluyó 181 estomaterapeutas, llevado a cabo en 2021. Los criterios de inclusión contemplaron estomaterapeutas que cuidaban a personas mayores y que trabajaban en el cuidado directo. Se excluyeron los que se desempeñaban en consultoría, asesoría, enseñanza e investigación. Se estudiaron datos sociodemográficos y profesionales y aspectos del cuidado de personas mayores. Se utilizó el Statistical Package for the Social Sciences para el análisis de datos mediante análisis bivariado y regresión logística binaria.
Resultados:
El promedio de edad fue de 43,18 años, el tiempo promedio de experiencia en estomaterapia fue de 7,51 años, 121 (66,9 %) no utilizaban plan de cuidados personalizado y 58 (32 %) no utilizaban ningún instrumento para la evaluación funcional del paciente. Hubo una asociación significativa entre el tiempo de capacitación en terapia enterostomal y el uso de directrices clínicas (χ2(1)=6,155 p=0,013) y el uso de la prueba de monofilamento para evaluar los pies (χ2(1)=4,236 p=0,040).
Conclusión:
La práctica clínica revela escasez de uso rutinario de instrumentos de evaluación funcional, lo que impacta en la calidad general de la atención en la intersección entre diabetes y salud geriátrica. Los estomaterapeutas con experiencia utilizan frecuentemente directrices clínicas y evalúan los pies con la prueba de monofilamento, lo que promueve mejores acciones en el cuidado. Sin embargo, el perfil profesional y las prácticas de cuidado no presentan diferencias estadísticas en la mayoría de las variables investigadas.
Introdução
O manejo de feridas requer conhecimento dos aspectos fisiopatológicos e terapêuticos e da disponibilidade de serviços, recursos humanos e materiais. Além disso, o tipo de ferida, as características da pessoa que será cuidada e o profissional que realizará o cuidado são elementos essenciais para o planejamento de cuidados adequado.(1)
Em relação ao tipo de ferida, as úlceras do pé diabético são lesões complexas e com alta prevalência. Segundo a International Diabetes Federation (IDF), a frequência de recorrência de úlceras variou de 8% em 2013 a 52% em 2018 nos Estados Unidos. A prevalência varia de 10% a 30% no continente africano, de 1 a 17% no continente europeu, e de 1 a 21% no Brasil.(2)
Pessoas diabéticas com úlceras nos pés são principalmente as idosas, e sua taxa de mortalidade é duas vezes maior do que as de pessoas sem úlceras. Podemos estimar que mais de 60% das amputações não traumáticas de membros inferiores ocorrem em pessoas com diabetes, sendo 85% delas precedidas por úlceras nos pés. Cerca de 30% dos pacientes morrem no primeiro ano de amputação, porcentagem que sobe para 50% no terceiro ano e para 70% no quinto ano.(3)
No que se refere aos profissionais de saúde, os enfermeiros estomaterapeutas se destacam por sua formação clínica avançada na gestão de pessoas com feridas, e com isso, oferecem competência teórica e prática, inclusive no manejo de tecnologias inovadoras da terapia de feridas.(4,5)
Mesmo com formação específica, é fundamental ponderar se esses profissionais consideram os aspectos inerentes à pessoa cuidada, especificamente os idosos, pois estes apresentam alterações fisiopatológicas e psicossociais típicas do processo de senescência, entendidas como alterações decorrentes dos processos fisiológicos do envelhecimento. Essas particularidades são fundamentais para a funcionalidade desses indivíduos e primordiais para o cuidado e a qualidade da assistência.(6,7)
A literatura relata que a avaliação tardia, aspectos demográficos, comorbidades e tratamento inadequado sem a utilização de diretrizes específicas são aspectos que influenciam no prognóstico das úlceras do pé diabético.(8,9) No entanto, há carência de estudos que relacionem o perfil e a prática da assistência profissional nesse tipo de cuidado.
Dessa forma, ao identificar a relação entre o perfil e as práticas assistenciais dos profissionais de saúde no tratamento das úlceras de pé diabético, é possível preencher lacunas de conhecimento sobre o tema e, consequentemente, oferecer aos estomaterapeutas a oportunidade de aprimorar sua prática clínica com idosos, possibilitando desenvolver um manejo adequado e um acompanhamento multidimensional do indivíduo, garantindo um cuidado diferenciado que atenda às necessidades dessa população, reduzindo internações e amputações.
Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar o perfil profissional e as práticas assistenciais dos estomaterapeutas no tratamento das úlceras do pé diabético em idosos.
Métodos
Estudo observacional transversal realizado de abril a agosto de 2021 seguindo as diretrizes da rede EQUATOR, utilizando a ferramenta Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE).(10)
A população foi composta por enfermeiros estomaterapeutas associados à Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST). Em janeiro de 2021, consultamos o site oficial da SOBEST. A pesquisa mostrou um total de 339 enfermeiros estomaterapeutas associados, divididos por região da seguinte forma: 4% (n=13) da região Centro-Oeste, 5% (n=18) da região Norte, 14% (n=47) da região Sul, 22% (n=76) da região Nordeste e 55% (n=185) da região Sudeste.
Para o cálculo amostral, foi utilizada a fórmula de população finita, considerando prevalência presumida de 50%, erro amostral tolerável de 0,05 e nível de confiança de 95%, resultando em uma amostra de 180 participantes estratificados por região. Foram utilizados os percentuais de distribuição dos associados, obtendo o seguinte número de profissionais: Norte, nove; Nordeste, 40; CentroOeste, sete; Sudeste, 99; Sul, 25.
Os critérios de inclusão foram estomaterapeutas que cuidavam de idosos em sua prática assistencial. Especialistas sem experiência em Terapia Enterostomal (TE) ou que atuassem exclusivamente na indústria, comércio, consultoria, serviços de assessoria, ensino ou pesquisa foram excluídos.
Os dados foram coletados por meio de instrumento desenvolvido no Survey Monkey®, ferramenta de questionário online composta por questões objetivas que contemplavam dados sociodemográficos e profissionais (idade, escolaridade, região em que atua, tempo de experiência em estomaterapia e cuidado com as lesões nos pés relacionadas ao diabetes); aspectos relativos à avaliação da capacidade cognitiva e funcional de idosos; e aspectos relacionados à prática clínica do profissional.
A estratégia de bola de neve foi utilizada para recrutamento dos participantes. Nela, as pessoas que atendem aos critérios de inclusão são convidadas a indicar novos contatos de sua rede com as características desejadas, e assim sucessivamente. A coleta de dados começou com os enfermeiros estomaterapeutas vinculados à Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC) por meio de redes sociais (WhatsApp, Instagram e Telegram). Ao serem contatados, esses profissionais eram informados sobre a pesquisa e convidados a participar. Dessa forma, chegamos a 288 estomaterapeutas, representando 85% do total de associados da SOBEST no momento da coleta. Destes, excluímos 107, totalizando 181 respondentes.
As variáveis para análise descritiva foram: idade do profissional; sexo; região em que atua; tempo de graduação; titulação; tempo como especialista; tempo de experiência com feridas nos pés de pessoas com diabetes; sobre o uso de alguma diretriz para orientação da prática clínica; anos de experiência cuidando de idosos; sobre a realização de avaliação da marcha de idosos; de quantos idosos cuidam por turno em média; sobre o uso de instrumentos de avaliação; se a presença de cuidadores é considerada; se a presença de dor é avaliada; sobre o uso de equipamento para avaliação dos pés; se oferece diretrizes para o cuidado; como oferece diretrizes para o cuidado; se é elaborado um plano de cuidado individualizado para idosos.
Para análises bivariadas e multivariadas, as variáveis independentes selecionadas para o estudo foram o tempo de experiência como estomaterapeuta e no cuidado de lesões nos pés relacionadas ao diabetes. Em relação ao tempo como especialista e tempo com diabetes, enfermeiros estomaterapeutas com mais experiência podem apresentar conhecimento, habilidades, práticas e histórico superiores no que concerne o cuidado clínico de diabetes e suas complicações. O tempo foi dicotomizado em “até cinco anos” e “mais de cinco anos”, considerando que este é um período aceitável para enfermeiros se especializarem e começarem a prática após a graduação.
A classificação das variáveis dependentes foi dividida em dois grupos principais:
1) Prática assistencial de avaliação funcional: objetivou avaliar se esses profissionais investigam as especificidades relacionadas ao envelhecimento durante seus cuidados. Para avaliar essa prática, questionamos se os estomaterapeutas adotam os instrumentos e testes clássicos disponíveis na literatura, os quais são amplamente utilizados durante a prática clínica para avaliação da funcionalidade desses idosos o Instrumento de Avaliação Cognitiva, para Avaliação das Atividades Básicas da Vida Diária, para Avaliação das Atividades Instrumentais da Vida Diária, o Teste de Marcha, para avaliação da acuidade visual (Teste de Jaeger) e o Teste de Sussurro.(11)
O cuidado na avaliação da capacidade funcional identifica déficits sensoriais (visuais e auditivos) e investiga a realização das atividades básicas da vida diária, caracterizadas por tarefas relacionadas ao autocuidado (como alimentação, controle esfincteriano, deambulação, higiene pessoal, capacidade de vestir-se e tomar banho sem auxílio), e das atividades instrumentais da vida diária, definidas como tarefas complexas associadas ao ambiente onde o indivíduo vive.(12)
2) Prática clínica: objetivou avaliar a conduta do cuidado de enfermagem às úlceras do pé diabético em idosos ao considerar os três aspectos a saber: 1) Quais diretrizes clínicas norteiam a prática do profissional International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF), Americana Diabetes Association (ADA), protocolo do Ministério da Saúde (MS), protocolo da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), artigos científicos, Protocolos Institucionais ou a experiência própria do profissional; 2) Avaliação clínica uso de teste de monofilamento, diapasão, pinos, martelo de reflexos, avaliação das estruturas expostas da lesão, tipo de tecido, exsudato, aspectos das bordas/margens, pele peri-ferida, presença de infecção, avaliação de deformidades, calosidades, pulsos e avaliação neurológica;
3) Orientação sobre cuidados preventivos com os pés e prevenção de lesões não andar descalço, usar calçados com meias, inspecionar os calçados antes do uso, secar bem entre os dedos, não mergulhar o pé em água quente; corte correto das unhas, uso de emolientes, consultas periódicas para avaliação dos pés. Listamos essas ações nas diretrizes existentes para o cuidado de pessoas com diabetes.(13,14,15,16)
Os dados foram registrados em uma planilha do Microsoft Excel, versão 2016, e exportados para o Statistical Package for the Social Sciences, versão 23.0, para análise descritiva das variáveis estudadas (média, desvio padrão e distribuição de frequência). Na análise bivariada, foram utilizados os testes qui-quadrado e exato de Fisher para as variáveis dependentes e independentes. Analisamos a suposição de multicolinearidade para a regressão, onde a tolerância foi mais significativa que 0,1 e o Fator de Inflação da Variância (FIV) foi menor que 10, indicando ausência de multicolinearidade, atendendo esta suposição. Um valor de p < 0,05 foi considerado significativo. Foi realizada regressão logística binária (método enter).
A pesquisa recebeu parecer favorável do Comitê de Ética da instituição, sob o número 4.613.606 (CAAE: 41874720.1.0000.5054). Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Resultados
As características sociodemográficas revelaram média de idade de 43,18 anos (±10,23) e maioria do sexo feminino, 161 (89,0%). A região mais prevalente foi a Sudeste com 87 (48,1%), seguida da Nordeste com 48 (25,3%), Sul com 26 (14,4%), Norte com 12 (6,6%) e Centro-Oeste com oito (4,4%). Em termos de titulação, 23 (12,7%) possuíam pós-graduação stricto sensu. O tempo médio de formação foi de 17,16 anos (±8,66), média de 7,51 (±6,42) anos de experiência em estomaterapia e média de 9,35 (±6,95) anos de experiência em cuidados com feridas nos pés de pacientes com diabetes. Esses enfermeiros atendem em média 4,64 (±4,00) idosos por turno e trabalham há 11,78 (±7,70) anos com essa clientela. Foi realizado um teste qui-quadrado para investigar se havia associação entre o tempo de formação em estomaterapia (Tabela 1) e a experiência no cuidado de feridas nos pés de pessoas com diabetes (Tabela 2) e as variáveis dependentes que caracterizam a prática clínica.
Tabela 1
Associação entre o tempo de experiência em estomaterapia e avaliação funcional de idosos, prática clínica de enfermeiros estomaterapeutas e ações educativas sobre medidas preventivas
Tempo de experiência em estomaterapia
Até 5 anos
> 5 anos
Valor p
IC
MÍN
MÁX
Variável
n
n
Avaliação funcional de idosos
Ferramenta de avaliação cognitiva
0,833"
0,937
0,514
1,708
Não
55
35
Sim
57
34
Instrumento de avaliação das atividades básicas de vida diária
0,713α
1,116
0,622
2,002
Não
43
47
Sim
41
50
Instrumento de avaliação das atividades instrumentais de vida diária
0,188α
0,659
0,353
1,229
Não
56
34
Sim
65
26
Teste de avaliação de marcha
0,950α
0,981
0,544
1,771
Não
52
38
Sim
53
38
Avaliação Visual/Teste de Jaeger
0,216α
0,542
0,203
1,446
Não
78
12
Sim
84
07
Teste de Sussurro
0,330*
0,477
0,116
1,970
Não
84
06
Sim
88
03
Prática clínica
Diretrizes clínicas
IWGDF
0,013α
2,138
1,168
3,912
Não
45
45
Sim
29
62
ADA
0,411α
1,278
0,712
2,293
Não
50
40
Sim
45
45
MS
0,833α
1,068
0,577
1,979
Não
31
59
Sim
30
61
SBD
0,107α
1,768
0,881
3,550
Não
26
64
Sim
17
74
Artigos
0,698α
1,144
0,580
2,258
Não
23
67
Sim
21
70
Protocolos institucionais
0,494α
1,228
0,682
2,211
Não
53
37
Sim
49
42
Experiência Pessoal
0,014α
2,116
1,162
2,234
Não
47
43
Sim
31
60
Avaliação clínica
Uso do teste de monofilamento
0,040α
1,896
1,028
3,499
Não
40
50
Sim
27
64
Uso de diapasão
0,590α
1,176
0,652
2,124
Não
54
36
Sim
51
40
Uso de pinos
0,101α
1,748
0,893
3,420
Não
71
19
Sim
62
29
Uso do martelo refexo
0,682α
1,135
0,618
2,085
Não
59
31
Sim
57
34
Avaliação das estruturas expostas da lesão
0,744α
0,888
0,434
1,816
Não
18
72
Sim
20
71
Avaliação do tipo de tecido
0,875α
0,941
0,442
2,002
Não
16
74
Sim
17
74
Avaliação de exsudato
9,548α
1,254
0,598
2,629
Não
19
71
Sim
16
75
Avaliação de aspectos da borda/ margem da ferida
0,820α
1,092
0,513
2,322
Não
17
73
Sim
16
75
Avaliação de pele peri-ferida
0,682α
1,165
0,561
2,419
Não
19
71
Sim
17
74
Avaliação da infecção
0,820α
1,092
0,513
2,322
Não
17
73
Sim
16
75
Avaliação de deformidades
0,714α
0,863
0,394
1,893
Não
14
76
Sim
16
75
Avaliação de calosidades
0,973α
1,014
0,472
2,175
Não
16
74
Sim
16
75
Avaliação de pulso
0,682α
1,165
0,561
2,419
Não
19
71
Sim
17
74
Avaliação neurológica
0,155α
1,530
0,850
2,754
Não
53
37
Sim
44
47
Cuidados preventivos
Não andar descalço
0,730α
0,877
0,415
1,851
Não
16
74
Sim
18
73
Uso de calçados com meias
0,636α
0,850
0,432
1,669
Não
21
69
Sim
24
67
Secar entre os dedos
0,577α
0,802
0,369
1,743
Não
14
76
Sim
17
74
Inspeção do calçado antes do uso
0,442α
1,325
0,646
2,718
Não
21
69
Sim
17
74
Inspeção dos pés
0,875α
0,941
0,442
2,002
Não
16
74
Sim
17
74
Não mergulhar os pés em água quente
0,910α
0,964
0,512
1,817
Não
27
63
Sim
55
63
Corte correto das unhas
0,584α
1,201
0,623
2,316
Não
26
64
Sim
23
68
Uso de emolientes
0,091α
1,751
0,911
1,366
Não
31
59
Sim
21
70
Orientações para consultas regulares
0,900α
0,958
0,493
1,863
Não
23
67
Sim
24
67
α
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
Tabela 2
Associação entre tempo de trabalho com úlceras de pé diabético e avaliação funcional de idosos, prática clínica de enfermeiros estomaterapeutas e ações educativas sobre medidas preventivas
Tempo de trabalho com feridas nos pés de pessoas com DM
Até 5 anos
> 5 anos
Valor p
IC
MÍN
MÁX
Variável
n
n
Avaliação funcional de idosos
Ferramenta de avaliação cognitiva
0,168
1,579
0,822
3,031
Não
42
19
Sim
70
50
Instrumento de avaliação das atividades básicas de vida diária
0,035
1,951
1,045
3,642
Não
35
26
Sim
49
71
Instrumento de avaliação das atividades instrumentais de vida diária
0,001
3,643
1,689
7,859
Não
51
10
Sim
70
50
Teste de avaliação de marcha
0,405
1,307
0,696
2,456
Não
38
23
Sim
67
53
Avaliação visual/Teste de Jaeger
0,081
2,974
0,832
10,637
Não
58
03
Sim
104
16
Teste de Sussurro
0,455
1,827
0,368
9,076
Não
59
02
Sim
113
07
Prática clínica
Diretrizes clínicas
0,004
2,519
1,339
4,738
IWGDF
34
27
Não
40
80
Sim
0,757
1,103
0,594
2,045
ADA
33
28
Não
62
58
Sim
0,883
1,050
0,548
1,012
MS
21
40
Não
40
80
Sim
0,856
0,935
0,451
1,937
SBD
14
47
Não
29
91
Sim
0,077
0,496
0,226
1,088
Artigos
10
51
Não
34
86
Sim
0,284
0,713
0,384
1,326
Protocolos institucionais
31
30
Não
71
49
Sim
0,683
0,878
0,470
1,640
Experiência Pessoal
25
36
Não
53
67
Sim
Avaliação clínica
Uso de teste de monoflamento
0,078
1,762
0,937
1,316
Não
28
33
Sim
39
81
Uso de diapasão
0,142
1,612
0,851
3,053
Não
40
21
Sim
65
55
Uso de pinos
0,137
1,750
0,833
3,676
Não
49
12
Sim
84
36
Uso do martelo refexo
0,200
1,538
0,794
2,979
Não
43
18
Sim
73
47
Avaliação das estruturas expostas da lesão
0,397
1,375
0,657
2,880
Não
15
46
Sim
23
97
Avaliação do tipo de tecido
0,721
1,155
0,525
2,538
Não
12
49
Sim
21
99
Avaliação de exsudato
0,202
1,630
0,766
3,469
Não
15
46
Sim
20
100
Avaliação de aspectos da borda/ margem da ferida
0,444
1,354
0,622
2,950
Não
13
48
Sim
20
100
Avaliação da pele peri-ferida
0,259
1,537
0,727
3,252
Não
15
46
Sim
21
99
Avaliação da infecção
0,721
1,155
0,525
2,538
Não
12
49
Sim
21
99
Avaliação de deformidades
0,707
1,169
0,517
2,645
Não
11
50
Sim
19
101
Avaliação de calosidades
0,616
1,224
0,554
2,706
Não
12
49
Sim
20
100
Avaliação de pulso
0,259
1,537
0,727
3,252
Não
15
46
Sim
21
99
Avaliação neurológica
0,003
2,612
1,364
5,005
Não
42
19
Sim
55
65
Cuidados preventivos
Não andar descalço
0,306
1,489
0,692
3,204
Não
14
47
Sim
20
100
Uso de calçados com meias
0,761
1,116
0,550
2,263
Não
16
45
Sim
29
91
Secar entre os dedos
0,517
1,302
0,585
2,895
Não
12
49
Sim
19
101
Inspeção do calçado antes do uso
0,397
1,375
0,657
2,880
Não
15
46
Sim
23
97
Inspeção dos pés
0,721
1,155
0,525
2,538
Não
12
49
Sim
21
99
Não mergulhar os pés em água
0,855
0,939
0,479
1,841
quente
Não
18
43
Sim
37
83
Corte correto das unhas
0,599
1,202
0,606
2,385
Não
18
43
Sim
31
89
Uso de emolientes
0,390
1,341
0,686
2,623
Não
20
41
Sim
32
88
Orientações para consultas regulares
0,677
1,159
0,578
2,324
Não
17
44
Sim
30
90
IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
Houve associação significativa entre o tempo de treinamento em TE e o uso das diretrizes clínicas do IWGDF (χ2(1)=6,155 p=0,013). As análises de razão de chances revelaram chances 2,13 vezes maiores de uso das diretrizes do IWGDF por profissionais com mais de cinco anos de experiência na área. No entanto, a experiência do profissional também teve 2,11 vezes mais chances de definir o comportamento de estomaterapeutas com mais de cinco anos de experiência (χ2(1)=6,083 p=0,014). A análise bivariada também mostrou associação significativa entre o tempo de treinamento em TE e o uso do teste do monofilamento para avaliação clínica dos pés de idosos com diabetes (χ2(1)=4,236 p=0,040), sendo que esta ferramenta tem uma razão de chances de 1,89 de uso por profissionais com mais de cinco anos de experiência. Encontramos uma associação significativa entre o tempo de experiência com feridas do pé diabético em idosos e o uso de diretrizes clínicas do IWGDF (χ2(1)=8,399 p=0,004), com análises de razão de chances mostrando que essas diretrizes têm 2,51 mais probabilidade de serem usadas por estomaterapeutas com mais de cinco anos de experiência no cuidado de feridas em pessoas com diabetes do que por aqueles com menos experiência. Esses indivíduos tem 2,61 mais probabilidade de terem a avaliação neurológica de seus pés realizada por profissionais com mais experiência (χ2(1)=8,616 p=0,003). Uma regressão logística binária foi realizada na variável dependente uso das Diretrizes do IWGDF, pois esta foi estatisticamente significativa em relação ao tempo de treinamento em estomaterapia e tempo de prática no cuidado das feridas do pé diabético (Tabela 3).
Tabela 3
Variáveis preditoras em relação ao uso do International Working Group on the Diabetic Foot
Variáveis preditoras
Wald
Df
Sig.
Exp(B)
IC95%para EXP(B)
Limite inferior
Limite superior
Experiência em terapia enterostomal
1,916
1
0,166
1,605
0,821
1,136
Experiência com úlceras do pé diabético
4,047
1
0,044
2,043
1,019
1,098
Constante
6,080
1
0,014
0,220
-
-
O modelo foi estatisticamente significativo [c2(2) = 10,256, p = 0,006; Nagelkerke R2 = 0,740] e conseguiu predizer adequadamente 63,0% dos casos. Dos preditores, apenas o tempo gasto com úlceras do pé diabético foi estatisticamente significativo (exp(b) =2,042 [95% IC: 1,019 – 1,098]). As análises mostraram que o tempo de experiência em TE e o cuidado de úlceras do pé diabético não diferiram estatisticamente na maioria das variáveis estudadas, indicando que o tempo de experiência não afeta o cuidado de pessoas idosas de forma significativa.
Discussão
Em relação às práticas de cuidado e às implicações para o tratamento de úlceras do pé diabético em idosos, o estudo revelou que, de forma geral, o profissional de TE realiza a maioria das ações necessárias para o cuidado de idosos. Pontos relevantes que incitam a discussão merecem destaque são: o uso de um plano individualizado, avaliação da capacidade funcional, uso de recursos educacionais para o autocuidado e uso de equipamentos de avaliação dos pés.
Um número razoável de TEs não utiliza um plano individualizado no cuidado de idosos, e este aspecto pode interferir no cuidado prestado, pois o cuidado individualizado se torna ainda mais relevante na presença de condições crônicas.(17,18) O profissional de TE que utiliza um plano individualizado pode alinhar as particularidades de cada idoso no processo de envelhecimento, o cuidado com as úlceras do pé diabético e a interação única entre esses dois aspectos. Estudos mostram que um plano individualizado é vital na gestão das condições de saúde conforme as características específicas do paciente. O plano de cuidados centrado no idoso é um elemento organizador da assistência integral à saúde, que permite planejamento adequado e uma implementação direcionada para estabelecer diagnósticos, terapias e ações de saúde preventivas, promocionais, curativas, paliativas e restauradoras mais eficazes.(16,17,18,19)
O cuidado individualizado ao idoso está intimamente ligado à necessidade de avaliação da capacidade funcional. O fato de um número considerável de TEs não avaliar essa capacidade em idosos com úlceras do pé diabético é preocupante, pois não há como elaborar um plano de cuidados sem saber quais aspectos da vida diária, sejam eles básicos ou instrumentais, estão ou não preservados. Portanto, os TEs devem utilizar instrumentos como as Escalas de Katz e Lawton como ferramenta de trabalho e, assim, incorporar a avaliação da capacidade funcional em sua prática clínica. Pesquisas revelam que ter diabetes foi o fator mais importante para as atividades básicas da vida diária, aumentando em 7,30 vezes a probabilidade de dependência, o que reforça a necessidade de cuidados individualizados nessa população.(20)
Conhecer os aspectos que contribuem ou limitam a independência funcional é significativo para determinar o plano de cuidados individualizado, respeitando as peculiaridades do envelhecimento de acordo com as potencialidades e dificuldades de cada idoso.(21)
Além disso, investigar a funcionalidade do idoso é essencial, pois o profissional obtém conhecimento sobre atividades básicas realizadas pelo indivíduo, como alimentação, vestir-se, entre outras, as quais podem impactar diretamente no autocuidado e na compreensão sobre a continuidade desses cuidados no ambiente domiciliar.(22)
Diferentes recursos educacionais voltados ao autocuidado para úlceras do pé diabético foram citados neste estudo e são parte fundamental do tratamento. É imprescindível discutir dois aspectos relacionados aos idosos: primeiro, a adequação do material apresentado; e segundo, como garantir a incorporação dessas orientações pelos idosos, tendo em vista que para tanto, é necessário conhecer sua capacidade funcional e cognitiva.
Foi demonstrado que o tempo de experiência pode nortear melhores ações de cuidado e as diferentes experiências na prática clínica no tratamento de úlcera do pé diabético estão ligadas aos profissionais que atuam na área há mais de cinco anos. Corroborando isso, outro estudo aponta que profissionais de enfermagem que exercem a mesma função há mais tempo se adaptam de forma mais expressiva ao setor de trabalho, rotinas de serviço e atividades assistenciais, desenvolvendo mecanismos para amenizar eventos estressantes e se tornando mais confiantes e seguros nos cuidados que oferecem.(23)
Em relação à utilização do IWGDF, ressaltamos que diretrizes baseadas em evidências são essenciais para subsidiar o manejo clínico de alta qualidade, pois a atualização sobre o assunto auxilia na definição de padrões de prevenção e cuidado dessa condição. O IWGDF enfatiza cinco passos para prevenir as úlceras do pé diabético: (1) identificar o pé em risco; (2) inspecionar e examinar regularmente o pé em risco; (3) educar a pessoa com diabetes; (4) garantir o uso rotineiro de calçados adequados; (5) e tratar os fatores de risco para ulceração. Esses passos são essenciais para um atendimento eficaz e de qualidade, proporcionando identificação precoce de alterações e desta forma, promovendo tratamento oportuno.(13)
A diretriz recomenda a abordagem do exame e avaliação da sensibilidade tátil do pé por meio de um teste de monofilamento, o que corrobora o estudo, pois profissionais mais experientes utilizam regularmente esse instrumento. O monofilamento de Semmes-Weinstein 10 g tem sido o teste mais favorecido para exame dos pés devido à facilidade de uso e ampla disponibilidade. Além disso, o monofilamento de Semmes-Weinstein é um instrumento confiável, o que enfatiza a sua importância para avaliar o risco de doença do pé diabético.(24,25)
Por fim, enfatizamos o pioneirismo deste estudo na análise do perfil profissional e das práticas de cuidado dos estomaterapeutas e suas implicações no tratamento de úlceras do pé diabético em idosos. Os resultados mostram que cuidar de idosos, geralmente com múltiplas morbidades e incapacidade funcional, sujeitos a limitações e dependência, reflete um aumento nas necessidades de saúde.
Uma limitação do estudo foi o preenchimento incompleto do formulário por alguns participantes. Além disso, apesar de ter atingido o valor total da amostra calculada, foi impossível manter a estratificação, com defasagem amostral na região Sudeste do Brasil.
Conclusão
É importante mencionar que a prática clínica tem demonstrado uma falta de uso rotineiro de instrumentos de avaliação funcional, o que impacta a qualidade geral do cuidado na intersecção entre diabetes e saúde geriátrica. Foi constatado que o perfil profissional relacionado ao tempo de experiência em TE e no cuidado de úlceras do pé diabético, com as práticas de cuidado a idosos com diabetes e úlceras dos pés não apresentou diferenças estatísticas na maioria das variáveis estudadas, indicando que o tempo de experiência aparenta não exercer impacto significativo no cuidado a idosos com essa condição. Isto sugere que, independentemente do alcance do conhecimento, há certa homogeneidade no cuidado de estomaterapeutas no tratamento dessas lesões em idosos. A utilização de elementos essenciais, como seguir diretrizes clínicas e realizar avaliações dos pés com o teste do monofilamento, está relacionada a estomaterapeutas mais experientes.
Referências
1
1 Herman TF, Bordoni B. Wound classification. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2023.
Herman
TF
Bordoni
B.
Wound classification
Treasure Island (FL)
StatPearls Publishing
2023
2
2 International Diabetes Federation. Diabetes Atlas report on diabetes foot-related complications 2022 [cited 2023 Nov 3].. Available from: https://diabetesatlas.org/idfawp/resource-files/2022/12/IDF-DiabeticFoot-Report.pdf
International Diabetes Federation
Diabetes Atlas report on diabetes foot-related complications
2022
[cited 2023 Nov 3]. Available from: https://diabetesatlas.org/idfawp/resource-files/2022/12/IDF-DiabeticFoot-Report.pdf
3
3 International Working Group on the Diabetic Foot. Guía práctica y específica para el tratamiento y la prevención del pie diabético (traducción español). Brussels: IWGDF; 2017 [cited 2023 Nov 3]. Available from: http://iwgdf.org/map-es/
International Working Group on the Diabetic Foot
Guía práctica y específica para el tratamiento y la prevención del pie diabético (traducción español)
Brussels
IWGDF
2017
[cited 2023 Nov 3]. Available from: http://iwgdf.org/map-es/
4
4 Coelho MM, Menezes LC, Oliveira SK, Bonfim AD, Cavalcante VM, Moraes JT, et al. Healing rate in diabetic foot ulcers treated with biomembrane and hydrocolloid powder: randomized clinical trial. Estima. 2021;19:e0621.
Coelho
MM
Menezes
LC
Oliveira
SK
Bonfim
AD
Cavalcante
VM
Moraes
JT
Healing rate in diabetic foot ulcers treated with biomembrane and hydrocolloid powder: randomized clinical trial.
Estima
2021
19
e0621
5
5 Batista FW, Araújo TM, Brandão MG, Ponte VA. Benefits of ozone therapy in the treatment of foot ulcers in people with diabetes mellitus. ESTIMA. Braz. J. Enterostomal Ther. 2021;19:e1821.
Batista
FW
Araújo
TM
Brandão
MG
Ponte
VA.
Benefits of ozone therapy in the treatment of foot ulcers in people with diabetes mellitus.
ESTIMA. Braz. J. Enterostomal Ther
2021
19
e1821
6
6 Ahmed SA, Badi S, Tahir H, Ahmed MH, Almobarak AO. Knowledge and practice of diabetic foot care in Sudan: A cross sectional survey. Diabetes Metab Syndr. 2019;13(4):2431–5.
Ahmed
SA
Badi
S
Tahir
H
Ahmed
MH
Almobarak
AO.
Knowledge and practice of diabetic foot care in Sudan: A cross sectional survey.
Diabetes Metab Syndr
2019
13
4
2431
2435
7
7 Schaper NC, van Netten JJ, Apelqvist J, Bus SA, Hinchliffe RJ, Lipsky BA; IWGDF Editorial Board. Practical Guidelines on the prevention and management of diabetic foot disease (IWGDF 2019 update). Diabetes Metab Res Rev. 2020;36(1 Suppl 1):e3266.
Schaper
NC
van Netten
JJ
Apelqvist
J
Bus
SA
Hinchliffe
RJ
Lipsky
BA
IWGDF
Editorial Board.
Practical Guidelines on the prevention and management of diabetic foot disease (IWGDF 2019 update).
Diabetes Metab Res Rev
2020
36
1
e3266
Suppl 1.
8
8 Oliver TI, Mutluoglu M. Diabetic foot ulcer. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2024.
Oliver
TI
Mutluoglu
M.
Diabetic foot ulcer
Treasure Island (FL)
StatPearls Publishing
2024
9
9 Z hang Y, Cramb S, McPhail SM, Pacella R, van Netten JJ, Cheng Q, et al.; Diabetic Foot Working Group, Queensland Statewide Diabetes Clinical Network, Australia. Factors associated with healing of diabetesrelated foot ulcers: observations from a large prospective real-world cohort. Diabetes Care. 2021;44(7):e143–5.
Z hang
Y
Cramb
S
McPhail
SM
Pacella
R
van Netten
JJ
Cheng
Q
Diabetic Foot Working Group, Queensland Statewide Diabetes Clinical Network, Australia
Factors associated with healing of diabetesrelated foot ulcers: observations from a large prospective real-world cohort.
Diabetes Care
2021
44
7
e143
e145
10
10 von Elm E,Altman DG, Egger M, Pocock SJ, Gøtzsche PC,Vandenbroucke JP; STROBE Initiative. The Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) statement: guidelines for reporting observational studies. Ann Intern Med. 2007;147(8):573–7.
von Elm
E
Altman
DG
Egger
M
Pocock
SJ
Gøtzsche
PC
Vandenbroucke
JP
STROBE Initiative
The Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) statement: guidelines for reporting observational studies.
Ann Intern Med
2007
147
8
573
577
11
11 Cornejo-Ovalle M, Delgado-Becerra I, Molina X, Masferrer D. [Instrumentos para medir la capacidad funcional intrínseca y la fragilidad de personas mayores en la Atención Primaria en Chile]. Rev Med Chil. 2022;150(7):930-943. Spanish.
Cornejo-Ovalle
M
Delgado-Becerra
I
Molina
X
Masferrer
D.
[Instrumentos para medir la capacidad funcional intrínseca y la fragilidad de personas mayores en la Atención Primaria en Chile].
Rev Med Chil
2022
150
7
930
943
Spanish.
12
12 Moreira LB, Silva SL, Castro AE, Lima SS, Estevam DO, Freitas FA, et al. Factors associated with functional capacity in the elderly enrolled in the family health strategy. Ciên Saúde Colet. 2020; 25(6):2041–50.
Moreira
LB
Silva
SL
Castro
AE
Lima
SS
Estevam
DO
Freitas
FA
Factors associated with functional capacity in the elderly enrolled in the family health strategy.
Ciên Saúde Colet
2020
25
6
2041
2050
13
13 Schaper NC, van Netten JJ, Apelqvist J, Bus SA, Fitridge R, Game F, Monteiro-Soares M, Senneville E; IWGDF Editorial Board. Practical guidelines on the prevention and management of diabetes-related foot disease (IWGDF 2023 update). Diabetes Metab Res Rev. 2024;40(3):e3657.
Schaper
NC
van Netten
JJ
Apelqvist
J
Bus
SA
Fitridge
R
Game
F
Monteiro-Soares
M
Senneville
E
IWGDF Editorial Board
Practical guidelines on the prevention and management of diabetes-related foot disease (IWGDF 2023 update).
Diabetes Metab Res Rev
2024
40
3
e3657
14
14 American Diabetes Association. 11. Microvascular complications and foot care: standards of medical care in diabetes-2020. Diabetes Care. 2020;43(1 Suppl 1):S135–51.
American Diabetes Association
11. Microvascular complications and foot care: standards of medical care in diabetes-2020
Diabetes Care
2020
43
1
S135
S151
Suppl 1
15
15 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetic foot manual: strategies for the care of the person with chronic disease. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2016. p. 62.
Brasil. Ministério da Saúde
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetic foot manual: strategies for the care of the person with chronic disease
Brasília (DF)
Ministério da Saúde
2016
62
62
16
16 Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da sociedade brasileira de diabetes 2019-2020. São Paulo: Clannad; 2019. [citado 2023 Mai 3]. Disponível em: https://www.saude.ba.gov.br/wpcontent/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-deDiabetes-2019-2020.pdf
Sociedade Brasileira de Diabetes
Diretrizes da sociedade brasileira de diabetes 2019-2020
São Paulo
Clannad
2019
[citado 2023 Mai 3]. Disponível em: https://www.saude.ba.gov.br/wpcontent/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-deDiabetes-2019-2020.pdf
17
17 Metzner G, Horstmeier LM, Bengel J, Bitzer EM, Dreher E, Frank F, et al. Local, collaborative, stepped, and personalized care management for older people with chronic diseases results from the randomized controlled LoChro-trial. BMC Geriatr. 2023;23(1):92.
Metzner
G
Horstmeier
LM
Bengel
J
Bitzer
EM
Dreher
E
Frank
F
Local, collaborative, stepped, and personalized care management for older people with chronic diseases results from the randomized controlled LoChro-trial.
BMC Geriatr
2023
23
1
92
92
18
18 Silva CG, Sena LB, Rolim IL, Sousa SM, Sardinha AH. Nursing care for patients with chronic health conditions: an integrative review. Rev Pesq Cuid Fundamental. 2017;9(2):599-605.
Silva
CG
Sena
LB
Rolim
IL
Sousa
SM
Sardinha
AH.
Nursing care for patients with chronic health conditions: an integrative review.
Rev Pesq Cuid Fundamental
2017
9
2
599
605
19
19 Sillner AY, Madrigal C, Behrens L. Person-centered gerontological nursing: an overview across care settings. J Gerontol Nurs. 2021;47(2):7–12.
Sillner
AY
Madrigal
C
Behrens
L.
Person-centered gerontological nursing: an overview across care settings.
J Gerontol Nurs
2021
47
2
7
12
20
20 Araújo GK, Souto RQ, Alves FA, Sousa RC, Ceballos AG, Santos RC, et al. functional capability and associated factors in living in a community. Acta Paul Enferm. 2019;32(3):312–8.
Araújo
GK
Souto
RQ
Alves
FA
Sousa
RC
Ceballos
AG
Santos
RC
functional capability and associated factors in living in a community.
Acta Paul Enferm
2019
32
3
312
318
21
21 Bartkeviciute B, Lesauskaite V, Riklikiene O. Individualized health care for older diabetes patients from the perspective of health professionals and service consumers. J Pers Med. 2021;11(7):608.
Bartkeviciute
B
Lesauskaite
V
Riklikiene
O.
Individualized health care for older diabetes patients from the perspective of health professionals and service consumers.
J Pers Med
2021
11
7
608
608
22
22 Abdi S, Spann A, Borilovic J, de Witte L, Hawley M. Understanding the care and support needs of older people: a scoping review and categorisation using the WHO international classification of functioning, disability and health framework (ICF). BMC Geriatr. 2019;19(1):195.
Abdi
S
Spann
A
Borilovic
J
de Witte
L
Hawley
M.
Understanding the care and support needs of older people: a scoping review and categorisation using the WHO international classification of functioning, disability and health framework (ICF).
BMC Geriatr
2019
19
1
195
195
23
23 Price S, Reichert C. The importance of continuing professional development to career satisfaction and patient care: Meeting the Needs of Novice to Midto Late-Career Nurses throughout Their Career Span. Adm Sci. 2017;7(2):17.
Price
S
Reichert
C.
The importance of continuing professional development to career satisfaction and patient care: Meeting the Needs of Novice to Midto Late-Career Nurses throughout Their Career Span.
Adm Sci
2017
7
2
17
17
24
24 Johnson R, Osbourne A, Rispoli J, Verdin C. The diabetic foot assessment. Orthop Nurs. 2018;37(1):13–21.
Johnson
R
Osbourne
A
Rispoli
J
Verdin
C.
The diabetic foot assessment.
Orthop Nurs
2018
37
1
13
21
25
25 Babitha R, Subathra TA. The Semmes-Weinstein monofilament examination as a single effective screening Tool in Diagnosing Diabetic Peripheral Neuropathy when Compared to Vibration Perception Threshold. Natl J Physiol Pharm Pharmacol. 2020;10(5):419–22.
Babitha
R
Subathra
TA.
The Semmes-Weinstein monofilament examination as a single effective screening Tool in Diagnosing Diabetic Peripheral Neuropathy when Compared to Vibration Perception Threshold
Natl J Physiol Pharm Pharmacol
2020
10
5
419
422
10.37689/acta-ape/2025AO000472i
Original Article
Professional profile and care practices for the treatment of diabetes-related foot ulcers
0000-0001-8634-2383
Souza
Rodrigo Lopes de Paula
1
involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript
0000-0001-6182-9486
Coelho
Manuela de Mendonça Figueirêdo
1
involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript
0000-0001-6481-3682
Costa
Joyce da Silva
1
involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript
0000-0002-5697-8599
Diniz
Jamylle Lucas
1
involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript
0000-0002-7483-1435
Marques
Marília Braga
1
involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript
0000-0002-5767-5055
Lopes
Gabriella Farias
1
involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript
0000-0003-2998-9214
Sousa
Caroline Ribeiro De
1
involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript
0000-0001-7451-0132
Coutinho
Janaína Fonseca Victor
1
involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript
1
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
Corresponding author: Rodrigo Lopes de Paula Souza, E-mail: rodrigolopessouza70@gmail.com
Associate Editor
Ana Lúcia de Moraes Horta, (https://orcid.org/0000-0001-5643-3321), Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil
Conflitos de interesse:
nada a declarar.
eAPE000472i
Abstract
Objective:
To analyze the professional profile and care practices of stomatherapists in the treatment of foot ulcers related to diabetes in elderly people.
Methods:
a cross-sectional study composing 181 stomatherapists in 2021. The inclusion criteria contemplated stomatherapists who cared for or cared for older adults and those who worked in direct care, but who worked in consultancy, advisory, teaching, and research, were excluded. We investigated sociodemographic and professional data and aspects of caring for older adults and analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences through bivariate analysis and binary logistic regression.
Results:
The average age was 43.18 years, the average time of experience in stomatherapy was 7.51 years, 121 (66.9%) did not carry out an individualized care plan, and 58 (32%) did not use a tool for functional assessment of older adults. There was a significant association between length of training in enterostomal therapy and the use of clinical guidelines (χ2(1)=6.155 p=0.013) and the use of monofilament to assess the feet (χ2(1)=4.236 p=0.040).
Conclusion:
It’s important to mention that clinical practice has shown a lack of routine use of functional assessment tools, which impacts the overall quality of care at the intersection of diabetes and geriatric health. Experienced stomatherapists frequently use clinical guidelines and foot evaluation with monofilaments, which favors better care actions. However, the professional profile and care practices did not show statistical differences in most variables investigated.
Keywords
Wounds and injuries
Foot ulcers
Enterostomal therapy
Diabetic foot
Aged
Introduction
Wound management requires knowledge of the pathophysiological and therapeutic aspects and the availability of services, human resources, and materials. In addition, the type of wound, the characteristics of the person who will be cared for, and the professional who will carry out the care are essential elements in planning appropriate care.(1)
Regarding the type of wound, diabetes-related foot ulcers are complex injuries with a high prevalence. According to the International Diabetes Federation (IDF), the frequency of ulcer recurrence ranged from 8% in 2013 to 52% in 2018 in the United States. The prevalence ranges from 10% to 30% on the African continent and from 1 to 17% on the European continent and in Brazil 21%.(2)
People with diabetes who have foot ulcers are primarily elderly and have a mortality rate twice as high as those without ulcers. We can estimate that more than 60% of non-traumatic lower limb amputations occur in people with diabetes, 85% of which are preceded by foot ulcers. In the first year of amputation, around 30 percent of patients die; in the third year, this figure rises to 50 percent, and in the fifth year, to 70 percent.(3)
As far as health professionals are concerned, stomatherapist nurses stand out because they have advanced clinical training in managing people with wounds, thus providing theoretical and practical expertise, including in the management of innovative wound therapy technologies.(4,5)
Even with specific training, it is essential to consider whether these professionals consider the inherent aspects of the person being cared for, specifically older adults, as they present physiopathological and psychosocial alterations typical of the senescence process, understood as the alterations resulting from the physiological processes of aging. These particularities are fundamental to the functionality of these individuals and paramount to the care and quality of assistance.(6,7)
The literature points out that late assessment, demographic aspects, comorbidities, and inadequate treatment not using specific guidelines are aspects that influence the prognosis of foot ulcers related to diabetes.(8,9) However, there is a lack of studies that relate the profile and practice of professional assistance to this care.
In this way, identifying the relationship between the profile and care practices of health professionals in the treatment of foot ulcers related to diabetes will make it possible to fill gaps in knowledge on the subject and, consequently, will offer stomatherapists the opportunity to improve their clinical practice with elderly people, making it possible to develop adequate management and multidimensional monitoring of the individual, thus guaranteeing differential care that meets the needs of this population, reducing hospitalizations and amputations.
Therefore, the aim was to analyze the professional profile and care practices of stomatherapists in the treatment of foot ulcers related to diabetes in elderly people.
Methods
This cross-sectional observational study is defined according to the EQUATOR network guidelines, using the Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) tool.(10) It was carried out from April to August 2021.
The population consisted of stomatherapist nurses associated with Brazil’s Brazilian Nursing Association (SOBEST). In January 2021, we consulted the official SOBEST website. The survey showed a total number of associated enterostomal therapist nurses, corresponding to 339 divided by region: 4% (n=13) from the Center-West region, 5% (n=18) from the North, 14% (n=47) from the South, 22% (n=76) from the Northeast and 55% (n= 185) from the Southeast.
For sample calculation, we used the finite population formula, considering a presumed prevalence of 50%, a tolerable error of 0.05, and a 95% confidence level, resulting in a sample of 180 participants, who were stratified by region, using the distribution percentages of the associates, obtaining the following number of professionals: North: 9; Northeast: 40; Center-West: 7; Southeast: 99; South: 25.
Inclusion criteria were stomatherapists who cared for or cared for older people in their care practice. We excluded specialists with no experience in Enterostomal Therapy (ET) or those who worked exclusively in industry, commerce, consultancy, advisory services, teaching, or research.
The data was collected using an instrument developed in Survey Monkey®, an online questionnaire tool, made up of objective questions that covered sociodemographic and professional data (age, level of education, region in which they work, length of experience with stomatherapy and caring for foot injuries related to diabetes); aspects relating to the assessment of the cognitive and functional capacity of older adults; and aspects relating to the professional’s clinical practice.
The recruitment of participants consisted of a snowball strategy, whereby people who already met the inclusion criteria were asked to indicate new contacts with the desired characteristics from their network, and successively. Data collection began with stomatherapy nurses linked to the Academic League of Stomatherapy Nursing at the Federal University of Ceará (UFC) via social media (WhatsApp, Instagram, and Telegram). When contacted, these professionals were informed about the research and invited to participate. In this way, we reached 288 stomatherapists, representing 85% of the total number of SOBEST members at the time of collection. Of these, we excluded 107, totaling 181 respondents.
The variables for descriptive analysis were: age of the professional; gender; region in which they work; length of time since graduation; degree; length of time as a specialist; length of experience with foot wounds in people with diabetes; whether they use any guidelines that direct clinical practice; years of experience caring for older adults; whether if they carry out a gait assessment of older adults; how many older adults they care for on average per shift; use of assessment instruments; does it take into account the presence of carers; does it assess the presence of pain; does it use equipment to assess the foot; does it offer guidelines for care; how does it offer guidelines for care, does it carry out an individualized care plan for older adults.
For bivariate and multivariate analyses, the independent variables selected for the study were the length of experience as a stomatherapist and in caring for foot injuries related to diabetes. Concerning time as a specialist and time with diabetes, stomatherapist nurses with more experience may have more excellent knowledge, skills, practices, and background in clinical care for diabetes and its complications. Time was dichotomized into “up to five years” and “more than five years,” considering this to be an acceptable period for nurses to specialize and start practicing after graduation.
The classification of the dependent variables is divided into two main groups:
1) Functional assessment care practice: the aim was to assess whether these professionals consider investigating the specificities related to aging during their care. To assess this practice, we asked whether stomatherapists use the classic instruments and tests that exist in the literature and are widely used in clinical practice to assess the functionality of these older adults the Cognitive Assessment Instrument, the Basic Life Assessment Instrument, the Instrumental Daily Life Assessment, the Gait Test Assessment, the Visual Assessment (Jaeger Card) and the Whisper Test.(11)
Care in the assessment of functional capacity investigates the identification of sensory deficits (visual and auditory), the performance of basic activities of daily living, characterized by tasks related to selfcare, such as eating, sphincter control, walking, personal hygiene, the ability to dress and bathe unaided), instrumental activities of daily living, defined as complex tasks associated with the environment in which the individual lives.(12)
2) Clinical practice: the aim was to assess the conduct of nursing care for diabetes-related foot ulcers in the elderly through three aspects to be considered: 10) Which clinical guidelines guide the professional’s practice International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF), American Diabetes Association (ADA), Ministry of Health (MS) protocol, Brazilian Diabetes Society (SBD) protocol, scientific articles, Institutional Protocols or their Experience; 20) Clinical assessment use of monofilaments, tuning fork, pins, reflex hammer, assessing the exposed structures of the injury, type of tissue, exudate, aspects of the edges/margins, peri-injured skin, presence of infection, assessment of deformities, calluses, pulses and neurological assessment; 30) Guidance on preventative foot care and injury prevention not walking barefoot, wearing shoes with socks, inspecting shoes before use, drying well between the toes, not immersing the foot in hot water; correct nail cutting, use of emollients, regular appointments to assess the feet. We listed these actions in the existing guidelines for caring for people with diabetes.(13,14,15,16)
The data was recorded in a Microsoft Excel spreadsheet version 2016 and exported for analysis using the Statistical Package for the Social Sciences version 23.0 for descriptive analysis of the variables studied (mean, standard deviation, and frequency distribution). Bivariate analysis used the Chi-square and Fisher’s exact tests for the dependent and independent variables. We analyzed the assumption of multicollinearity for the regression, where tolerance was more significant than 0.1, and VIF was less than 10, indicating the absence of multicollinearity, thus meeting this assumption. A value of p<0.05 was considered significant. Binary logistic regression was carried out (enter method).
The research received favorable opinions from the institution’s Ethics Committee, under number 4.613.606 (CAAE: 41874720.1.0000.5054), and all participants signed the Free and Informed Consent Form (FICF).
Results
The sociodemographic characteristics revealed an average age of 43.18 years (±10.23) and a majority of 161 (89.0%) females. The most prevalent region was the Southeast with 87 (48.1%), followed by the Northeast with 48 (25.3%), South with 26 (14.4%), 12 (6.6%) in the North and 08 (4.4%) in the Center-West. In terms of qualifications, 23 (12.7%) had postgraduate degrees stricto sensu. The average time since graduation was 17.16 years (±8.66), with an average of 7.51 (±6.42) years of experience in stomatherapy and an average of 9.35 (±6.95) years of experience in caring for foot wounds in patients with diabetes. These nurses attend to an average of 4.64 (±4.00) older adults per shift and have worked 11.78 (±7.70) years with this clientele. A chi-squared test was carried out to investigate whether there was an association between the length of training in stomatherapy (Table 1) and experience caring for foot wounds in people with diabetes (Table 2) and the dependent variables that characterize clinical practice.
Table 1
Association between length of experience in enterostomal therapy and functional assessment of older adults, clinical practice of enterostomal therapist nurses and educational actions on preventive measures
Stomatherapy time
Till 5 years
> 5 years
p-value
IC
MIN
MAX
variable
n
n
Functional assessment of older people
Cognitive assessment tool
0.833α
0.937
0.514
1.708
No
55
35
Yes
57
34
Basic life assessment instrument
0.713α
1.116
0.622
2.002
No
43
47
Yes
41
50
Instrumental Assessment Daily Life
0.188α
0.659
0.353
1.229
No
56
34
Yes
65
26
Evaluation gait test
0.950α
0.981
0.544
1.771
No
52
38
Yes
53
38
Jaeger/Visual Assessment
0.216α
0.542
0.203
1.446
No
78
12
Yes
84
07
Whisper Test
0.330*
0.477
0.116
1.970
No
84
06
Yes
88
03
Clinical practice
Clinical guidelines
IWGDF
0.013α
2.138
1.168
3.912
No
45
45
Yes
29
62
ADA
0.411α
1.278
0.712
2.293
No
50
40
Yes
45
45
MS
0.833α
1.068
0.577
1.979
No
31
59
Yes
30
61
SBD
0.107α
1.768
0.881
3.550
No
26
64
Yes
17
74
Articles
0.698α
1.144
0.580
2.258
No
23
67
Yes
21
70
Institutional protocols
0.494α
1.228
0.682
2.211
No
53
37
Yes
49
42
Personal Experience
0.014α
2.116
1.162
2.234
No
47
43
Yes
31
60
Clinical assessment
Use of monofilaments
0.040α
1.896
1.028
3.499
No
40
50
Yes
27
64
Diapason use
0.590α
1.176
0.652
2.124
No
54
36
Yes
51
40
Pin use
0.101α
1.748
0.893
3.420
No
71
19
Yes
62
29
Use of the Refex Hammer
0.682α
1.135
0.618
2.085
No
59
31
Yes
57
34
Evaluate structures exhibition
0.744α
0.888
0.434
1.816
No
18
72
Yes
20
71
Evaluates debris type
0.875α
0.941
0.442
2.002
No
16
74
Yes
17
74
Evaluates exudate
9.548α
1.254
0.598
2.629
No
19
71
Yes
16
75
Evaluates edge/margin aspects
0.820α
1.092
0.513
2.322
No
17
73
Yes
16
75
Perilous skin assessment
0.682α
1.165
0.561
2.419
No
19
71
Yes
17
74
Evaluates infection
0.820α
1.092
0.513
2.322
No
17
73
Yes
16
75
Deformity assessment
0.714α
0.863
0.394
1.893
No
14
76
Yes
16
75
Evaluates calluses
0.973α
1.014
0.472
2.175
No
16
74
Yes
16
75
Pulse Assessment
0.682α
1.165
0.561
2.419
No
19
71
Yes
17
74
Neurological Assessment
0.155α
1.530
0.850
2.754
No
53
37
Yes
44
47
Preventive care
Don’t walk barefoot
0.730α
0.877
0.415
1.851
No
16
74
Yes
18
73
Wearing Shoes with Socks
0.636α
0.850
0.432
1.669
No
21
69
Yes
24
67
Dry between the fingers
0.577α
0.802
0.369
1.743
No
14
76
Yes
17
74
Inspect shoe before use
0.442α
1.325
0.646
2.718
No
21
69
Yes
17
74
Inspect the feet
0.875α
0.941
0.442
2.002
No
16
74
Yes
17
74
Do not immerse feet in hot water
0.910α
0.964
0.512
1.817
No
27
63
Yes
55
63
Correct nail cutting
0.584α
1.201
0.623
2.316
No
26
64
Yes
23
68
Use of emollients
0.091α
1.751
0.911
1.366
No
31
59
Yes
21
70
Guides regular consultations
0.900α
0.958
0.493
1.863
No
23
67
Yes
24
67
α
Chi-Square Test; * Fisher’s Exact Test; Abbreviations: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Ministry of Health protocol; SBD Brazilian Diabetes Society
Table 2
Association between time spent working with foot ulcers related to diabetes and functional assessment of older adults, clinical practice of stomatherapist nurses and educational actions on preventive measures
Time working with foot wounds of people with DM
Till 5 years
> 5 years
p-value
IC
MIN
MAX
Variable
n
n
Functional assessment of older people
Cognitive assessment tool
0.168
1.579
0.822
3.031
No
42
19
Yes
70
50
Basic life assessment instrument
0.035
1.951
1.045
3.642
No
35
26
Yes
49
71
Instrumental assessment daily life
0.001
3.643
1.689
7.859
No
51
10
Yes
70
50
Evaluation gait test
0.405
1.307
0.696
2.456
No
38
23
Yes
67
53
Jaeger/Visual assessment
0.081
2.974
0.832
10.637
No
58
03
Yes
104
16
Whisper test
0.455
1.827
0.368
9.076
No
59
02
Yes
113
07
Clinical guidelines
IWGDF
0.004
2.519
1.339
4.738
No
34
27
Yes
40
80
ADA
0.757
1.103
0.594
2.045
No
33
28
Yes
62
58
MS
0.883
1.050
0.548
1.012
No
21
40
Yes
40
80
SBD
0.856
0.935
0.451
1.937
No
14
47
Yes
29
91
Articles
0.077
0.496
0.226
1.088
No
10
51
Yes
34
86
Institutional protocols
0.284
0.713
0.384
1.326
No
31
30
Yes
71
49
Personal experience
0.683
0.878
0.470
1.640
No
25
36
Yes
53
67
Clinical practice
Clinical assessment
Use of monofilaments
0.078
1.762
0.937
1.316
No
28
33
Yes
39
81
Diapason use
0.142
1.612
0.851
3.053
No
40
21
Yes
65
55
Pin use
0.137
1.750
0.833
3.676
No
49
12
Yes
84
36
Use of the reflex hammer
0.200
1.538
0.794
2.979
No
43
18
Sim
73
47
Evaluates structures exhibition
0.397
1.375
0.657
2.880
No
15
46
Yes
23
97
Evaluates debris type
0.721
1.155
0.525
2.538
No
12
49
Yes
21
99
Evaluates exudate
0.202
1.630
0.766
3.469
No
15
46
Yes
20
100
Evaluates edge/margin aspects
0.444
1.354
0.622
2.950
No
13
48
Yes
20
100
Perilous skin assessment
0.259
1.537
0.727
3.252
No
15
46
Yes
21
99
Evaluates Infection
0.721
1.155
0.525
2.538
No
12
49
Yes
21
99
Deformity assessment
0.707
1.169
0.517
2.645
No
11
50
Yes
19
101
Evaluates calluses
0.616
1.224
0.554
2.706
No
12
49
Yes
20
100
Pulse Assessment
0.259
1.537
0.727
3.252
No
15
46
Yes
21
99
Neurological assessment
0.003
2.612
1.364
5.005
No
42
19
Yes
55
65
Prevention
Don’t walk barefoot
0.306
1.489
0.692
3.204
No
14
47
Yes
20
100
Wearing shoes with socks
0.761
1.116
0.550
2.263
No
16
45
Yes
29
91
Dry between the fingers
0.517
1.302
0.585
2.895
No
12
49
Yes
19
101
Inspect shoe before use
0.397
1.375
0.657
2.880
No
15
46
Yes
23
97
Inspect the feet
0.721
1.155
0.525
2.538
No
12
49
Yes
21
99
Immerse feet in hot water
0.855
0.939
0.479
1.841
No
18
43
Sim
37
83
Correct nail cutting
0.599
1.202
0.606
2.385
No
18
43
Yes
31
89
Use of emollients
0.390
1.341
0.686
2.623
No
20
41
Yes
32
88
Guides regular consultations
0.677
1.159
0.578
2.324
No
17
44
Yes
30
90
IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Ministry of Health protocol; SBD Brazilian Diabetes Society
There was a significant association between the length of training in ET and the use of the IWGDF clinical guidelines (χ2(1)=6.155 p=0.013), with analyses of odds ratios showing that the use of the IWGDF guidelines was 2.13 times more likely to be used by professionals with more than five years’ experience in the field. However, the professional’s experience was also 2.11 times more likely to define the behavior of stomatherapists with more than five years’ experience (χ2(1)=6.083 p=0.014). The bivariate analysis also showed a significant association between the length of training in ET and the use of the monofilament for clinical assessment of the feet of older adults with diabetes (χ2(1)=4.236 p=0.040), where this tool has a 1.89 odds ratio of use by professionals with more than five years’ experience. We found a significant association between length of experience with foot wounds in older adults with diabetes and the use of IWGDF clinical guidelines (χ2(1)=8.399 p=0.004), with odds ratio analyses showing that these guidelines are 2.51 times more likely to be used by stomatherapists with more than five years’ experience in caring for wounds in people with diabetes than those with less experience. Neurological assessment of the feet of these individuals is 2.61 times more likely to be carried out by professionals with more experience (χ2(1)=8.616 p=0.003). A binary logistic regression was carried out on the dependent variable use of the IWGDF Guidelines because it was statistically significant concerning the length of training in stomatherapy and length of practice in caring for diabetic foot wounds (Table 3).
Table 3
Predictor variables in relation to International Working Group on the Diabetic Foot use
Predictor variables
Wald
Df
Sig.
Exp(B)
95%CI for EXP(B)
Inferior limit
Superior limit
Enterostomal therapy experience
1.916
1
0.166
1.605
0.821
1.136
Foot ulcers experience related to diabetes
4.047
1
0.044
2.043
1.019
1.098
Constant
6.080
1
0.014
0.220
-
-
The model was statistically significant [c2(2) = 10.256, p = 0.006; Nagelkerke R2 = 0.740] and could adequately predict 63.0% of cases. Of the predictors, only time spent with diabetes-related foot ulcers was statistically significant (exp (b) =2.042 [95% IC: 1.019 – 1.098]). The analyses showed that length of experience in ET and the care of diabetes-related foot ulcers did not differ statistically in most of the variables studied, indicating that length of experience does not significantly affect the care of older people.
Discussion
Regarding care practices and the implications for treating diabetes-related foot ulcers in older adults, the study generally revealed that the ET professional carries out most of the actions necessary for caring for older adults. However, this study highlights relevant points that prompt discussion: the use of an individualized plan, assessment of functional capacity, use of educational resources for self-care, and the use of foot assessment equipment.
A reasonable number of ETs do not use an individualized plan when caring for older adults, and this aspect can interfere with the care provided as individualized care becomes even more relevant in the presence of chronic conditions.(17,18) Thus, using an individualized plan, the ET professional will be able to align the particularities of each older person in the aging process, care for diabetes-related foot ulcers, and the unique interaction between these two aspects. Studies show that an individualized plan is vital in managing health conditions according to the patient’s specific characteristics. The care plan centered on older adults is an organizing element of comprehensive health care that allows for appropriate planning and targeted implementation to establish more effective diagnoses, therapies, and preventive, promotional, curative, palliative, and restorative health actions.(16,17,18,19)
Individualized care for older adults is closely linked to the need to assess functional capacity. The fact that a considerable number of ETs do not assess this capacity in older people with diabetes-related foot ulcers is a cause for concern, as there is no way of drawing up a care plan without knowing which aspects of daily life, whether basic or instrumental, are or are not preserved. Therefore, ETs must use instruments such as the Katz and Lawton Scales as a working tool and thus incorporate functional capacity assessment into their clinical practice. In this sense, research reveals that for basic activities of daily living, having diabetes was the most important factor, increasing the likelihood of being dependent by 7.30 times, which reinforces the need for individualized care in this population.(20)
Knowing the aspects that contribute to or limit functional independence is significant for determining the individualized care plan, respecting the peculiarities of aging following the potential and difficulties of each older adult.(21)
In addition, research into the functionality of the older adult becomes imperative since the professional obtains knowledge about basic activities carried out by the individual, such as eating and dressing, among others, which can have a direct impact on self-care and the understanding of how to follow up this care in the home environment.(22)
Different educational resources aimed at selfcare for foot ulcers related to diabetes were cited in this research and are a fundamental part of treatment. However, it is imperative to discuss two aspects related to older adults: firstly, the adequacy of the material presented, and secondly, how to ensure that these guidelines will or will not be incorporated by older adults, given that, for this, it is necessary to know their functional and cognitive capacity.
It was demonstrated that time of experience can guide better care actions and the different experiences in clinical practice in the treatment of foot ulcers related to diabetes are connected to professionals who have worked in the field for more than five years. Confirming this, another study points out that nursing professionals who have performed the same function for a longer time present more notable adaptations to the work sector, service routines and care activities, developing mechanisms to mitigate stressful events and making them more confident and secure in their care.(23)
Concerning the use of the International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF), we emphasize that evidence-based guidelines are essential to support high-quality clinical management, as they make it possible to keep up with updates on this subject in order to help define standards for the prevention and care of this condition. The IWGDF emphasizes five steps to prevent diabetes-related foot ulcers: (1) identify the foot at risk; (2) regularly inspect and examine the foot at risk; (3) educate the person with diabetes; (4) ensure the routine use of appropriate footwear; (5) and treat the risk factors for ulceration. These steps are essential for effective, quality care, providing early identification of alterations and thus promoting timely treatment.(13)
The guideline recommends the approach of the examination and assessment of the tactile sensitivity of the foot using a monofilament, which corroborates the study since more experienced professionals regularly use this instrument. The Semmes-Weinstein 10 g monofilament has been the most favored test for examining the feet due to its ease of use and wide availability. Furthermore, the Semmes-Weinstein monofilament is a reliable instrument that emphasizes its significance for assessing the risk of diabetic foot disease.(24,25)
Finally, we would like to emphasize the pioneering nature of this study in analyzing the professional profile and care practices of stomatherapists and their implications for treating diabetes-related foot ulcers in older adults. The results show that caring for older adults, generally with multiple morbidities and functional incapacity, subject to limitations and dependence, reflects an increase in healthcare needs.
A limitation of the study was the incomplete completion of the form by some participants. Furthermore, even though we reached the total value of the calculated sample, it was impossible to maintain the stratification with sample lag in the Southeast region of Brazil.
Conclusion
It’s important to mention that clinical practice has shown a lack of routine use of functional assessment tools, which impacts the overall quality of care at the intersection of diabetes and geriatric health. It was found that the professional profile about the length of experience in ET and the care of diabetes-related foot ulcers with care practices for older people with diabetes and foot ulcers did not show statistical differences in most variables studied, indicating that length of experience does not appear to have a significant impact on care for older people with this condition, suggesting that, regardless of span of knowledge, there is a certain homogeneity in the care of stomatherapists in the treatment of these lesions in older adults. However, using essential elements such as following clinical guidelines and carrying out foot assessments with monofilament is related to more experienced stomatherapists.
Autoría
Rodrigo Lopes de Paula Souza
contribuíram com o desenho e interpretação da análise, a redação do manuscrito e leitura e aprovação da versão final do manuscrito
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do CearáBrasilFortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
contribuíram com o desenho e interpretação da análise, a redação do manuscrito e leitura e aprovação da versão final do manuscrito
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do CearáBrasilFortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
contribuíram com o desenho e interpretação da análise, a redação do manuscrito e leitura e aprovação da versão final do manuscrito
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do CearáBrasilFortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
contribuíram com o desenho e interpretação da análise, a redação do manuscrito e leitura e aprovação da versão final do manuscrito
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do CearáBrasilFortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
contribuíram com o desenho e interpretação da análise, a redação do manuscrito e leitura e aprovação da versão final do manuscrito
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do CearáBrasilFortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
contribuíram com o desenho e interpretação da análise, a redação do manuscrito e leitura e aprovação da versão final do manuscrito
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do CearáBrasilFortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
contribuíram com o desenho e interpretação da análise, a redação do manuscrito e leitura e aprovação da versão final do manuscrito
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do CearáBrasilFortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
contribuíram com o desenho e interpretação da análise, a redação do manuscrito e leitura e aprovação da versão final do manuscrito
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do CearáBrasilFortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
Ana Lúcia de Moraes Horta (https://orcid.org/0000-0001-5643-3321), Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
Conflitos de interesse:
nada a declarar.
SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do CearáBrasilFortaleza, CE, BrasilUniversidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
Tabela 1
Associação entre o tempo de experiência em estomaterapia e avaliação funcional de idosos, prática clínica de enfermeiros estomaterapeutas e ações educativas sobre medidas preventivas
Tabela 2
Associação entre tempo de trabalho com úlceras de pé diabético e avaliação funcional de idosos, prática clínica de enfermeiros estomaterapeutas e ações educativas sobre medidas preventivas
Tabela 3
Variáveis preditoras em relação ao uso do International Working Group on the Diabetic Foot
table_chartTabela 1
Associação entre o tempo de experiência em estomaterapia e avaliação funcional de idosos, prática clínica de enfermeiros estomaterapeutas e ações educativas sobre medidas preventivas
Tempo de experiência em estomaterapia
Até 5 anos
> 5 anos
Valor p
IC
MÍN
MÁX
Variável
n
n
Avaliação funcional de idosos
Ferramenta de avaliação cognitiva
0,833"
0,937
0,514
1,708
Não
55
35
Sim
57
34
Instrumento de avaliação das atividades básicas de vida diária
0,713αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,116
0,622
2,002
Não
43
47
Sim
41
50
Instrumento de avaliação das atividades instrumentais de vida diária
0,188αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
0,659
0,353
1,229
Não
56
34
Sim
65
26
Teste de avaliação de marcha
0,950αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
0,981
0,544
1,771
Não
52
38
Sim
53
38
Avaliação Visual/Teste de Jaeger
0,216αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
0,542
0,203
1,446
Não
78
12
Sim
84
07
Teste de Sussurro
0,330*
0,477
0,116
1,970
Não
84
06
Sim
88
03
Prática clínica
Diretrizes clínicas
IWGDF
0,013αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
2,138
1,168
3,912
Não
45
45
Sim
29
62
ADA
0,411αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,278
0,712
2,293
Não
50
40
Sim
45
45
MS
0,833αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,068
0,577
1,979
Não
31
59
Sim
30
61
SBD
0,107αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,768
0,881
3,550
Não
26
64
Sim
17
74
Artigos
0,698αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,144
0,580
2,258
Não
23
67
Sim
21
70
Protocolos institucionais
0,494αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,228
0,682
2,211
Não
53
37
Sim
49
42
Experiência Pessoal
0,014αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
2,116
1,162
2,234
Não
47
43
Sim
31
60
Avaliação clínica
Uso do teste de monofilamento
0,040αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,896
1,028
3,499
Não
40
50
Sim
27
64
Uso de diapasão
0,590αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,176
0,652
2,124
Não
54
36
Sim
51
40
Uso de pinos
0,101αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,748
0,893
3,420
Não
71
19
Sim
62
29
Uso do martelo refexo
0,682αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,135
0,618
2,085
Não
59
31
Sim
57
34
Avaliação das estruturas expostas da lesão
0,744αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
0,888
0,434
1,816
Não
18
72
Sim
20
71
Avaliação do tipo de tecido
0,875αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
0,941
0,442
2,002
Não
16
74
Sim
17
74
Avaliação de exsudato
9,548αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,254
0,598
2,629
Não
19
71
Sim
16
75
Avaliação de aspectos da borda/ margem da ferida
0,820αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,092
0,513
2,322
Não
17
73
Sim
16
75
Avaliação de pele peri-ferida
0,682αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,165
0,561
2,419
Não
19
71
Sim
17
74
Avaliação da infecção
0,820αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,092
0,513
2,322
Não
17
73
Sim
16
75
Avaliação de deformidades
0,714αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
0,863
0,394
1,893
Não
14
76
Sim
16
75
Avaliação de calosidades
0,973αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,014
0,472
2,175
Não
16
74
Sim
16
75
Avaliação de pulso
0,682αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,165
0,561
2,419
Não
19
71
Sim
17
74
Avaliação neurológica
0,155αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,530
0,850
2,754
Não
53
37
Sim
44
47
Cuidados preventivos
Não andar descalço
0,730αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
0,877
0,415
1,851
Não
16
74
Sim
18
73
Uso de calçados com meias
0,636αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
0,850
0,432
1,669
Não
21
69
Sim
24
67
Secar entre os dedos
0,577αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
0,802
0,369
1,743
Não
14
76
Sim
17
74
Inspeção do calçado antes do uso
0,442αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,325
0,646
2,718
Não
21
69
Sim
17
74
Inspeção dos pés
0,875αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
0,941
0,442
2,002
Não
16
74
Sim
17
74
Não mergulhar os pés em água quente
0,910αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
0,964
0,512
1,817
Não
27
63
Sim
55
63
Corte correto das unhas
0,584αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,201
0,623
2,316
Não
26
64
Sim
23
68
Uso de emolientes
0,091αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
1,751
0,911
1,366
Não
31
59
Sim
21
70
Orientações para consultas regulares
0,900αα
Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes
0,958
0,493
1,863
Não
23
67
Sim
24
67
table_chartTabela 2
Associação entre tempo de trabalho com úlceras de pé diabético e avaliação funcional de idosos, prática clínica de enfermeiros estomaterapeutas e ações educativas sobre medidas preventivas
Tempo de trabalho com feridas nos pés de pessoas com DM
Até 5 anos
> 5 anos
Valor p
IC
MÍN
MÁX
Variável
n
n
Avaliação funcional de idosos
Ferramenta de avaliação cognitiva
0,168
1,579
0,822
3,031
Não
42
19
Sim
70
50
Instrumento de avaliação das atividades básicas de vida diária
0,035
1,951
1,045
3,642
Não
35
26
Sim
49
71
Instrumento de avaliação das atividades instrumentais de vida diária
0,001
3,643
1,689
7,859
Não
51
10
Sim
70
50
Teste de avaliação de marcha
0,405
1,307
0,696
2,456
Não
38
23
Sim
67
53
Avaliação visual/Teste de Jaeger
0,081
2,974
0,832
10,637
Não
58
03
Sim
104
16
Teste de Sussurro
0,455
1,827
0,368
9,076
Não
59
02
Sim
113
07
Prática clínica
Diretrizes clínicas
0,004
2,519
1,339
4,738
IWGDF
34
27
Não
40
80
Sim
0,757
1,103
0,594
2,045
ADA
33
28
Não
62
58
Sim
0,883
1,050
0,548
1,012
MS
21
40
Não
40
80
Sim
0,856
0,935
0,451
1,937
SBD
14
47
Não
29
91
Sim
0,077
0,496
0,226
1,088
Artigos
10
51
Não
34
86
Sim
0,284
0,713
0,384
1,326
Protocolos institucionais
31
30
Não
71
49
Sim
0,683
0,878
0,470
1,640
Experiência Pessoal
25
36
Não
53
67
Sim
Avaliação clínica
Uso de teste de monoflamento
0,078
1,762
0,937
1,316
Não
28
33
Sim
39
81
Uso de diapasão
0,142
1,612
0,851
3,053
Não
40
21
Sim
65
55
Uso de pinos
0,137
1,750
0,833
3,676
Não
49
12
Sim
84
36
Uso do martelo refexo
0,200
1,538
0,794
2,979
Não
43
18
Sim
73
47
Avaliação das estruturas expostas da lesão
0,397
1,375
0,657
2,880
Não
15
46
Sim
23
97
Avaliação do tipo de tecido
0,721
1,155
0,525
2,538
Não
12
49
Sim
21
99
Avaliação de exsudato
0,202
1,630
0,766
3,469
Não
15
46
Sim
20
100
Avaliação de aspectos da borda/ margem da ferida
0,444
1,354
0,622
2,950
Não
13
48
Sim
20
100
Avaliação da pele peri-ferida
0,259
1,537
0,727
3,252
Não
15
46
Sim
21
99
Avaliação da infecção
0,721
1,155
0,525
2,538
Não
12
49
Sim
21
99
Avaliação de deformidades
0,707
1,169
0,517
2,645
Não
11
50
Sim
19
101
Avaliação de calosidades
0,616
1,224
0,554
2,706
Não
12
49
Sim
20
100
Avaliação de pulso
0,259
1,537
0,727
3,252
Não
15
46
Sim
21
99
Avaliação neurológica
0,003
2,612
1,364
5,005
Não
42
19
Sim
55
65
Cuidados preventivos
Não andar descalço
0,306
1,489
0,692
3,204
Não
14
47
Sim
20
100
Uso de calçados com meias
0,761
1,116
0,550
2,263
Não
16
45
Sim
29
91
Secar entre os dedos
0,517
1,302
0,585
2,895
Não
12
49
Sim
19
101
Inspeção do calçado antes do uso
0,397
1,375
0,657
2,880
Não
15
46
Sim
23
97
Inspeção dos pés
0,721
1,155
0,525
2,538
Não
12
49
Sim
21
99
Não mergulhar os pés em água
0,855
0,939
0,479
1,841
quente
Não
18
43
Sim
37
83
Corte correto das unhas
0,599
1,202
0,606
2,385
Não
18
43
Sim
31
89
Uso de emolientes
0,390
1,341
0,686
2,623
Não
20
41
Sim
32
88
Orientações para consultas regulares
0,677
1,159
0,578
2,324
Não
17
44
Sim
30
90
table_chartTabela 3
Variáveis preditoras em relação ao uso do International Working Group on the Diabetic Foot
Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São PauloR. Napoleão de Barros, 754, 04024-002 São Paulo - SP/Brasil, Tel./Fax: (55 11) 5576 4430 -
São Paulo -
SP -
Brazil E-mail: actapaulista@unifesp.br
rss_feed
Stay informed of issues for this journal through your RSS reader