Open-access Perfil profesional y prácticas de cuidado en el tratamiento de úlceras de pie diabético

ape Acta Paulista de Enfermagem Acta Paul Enferm 0103-2100 1982-0194 Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo Resumen Objetivo: Analizar el perfil profesional y las prácticas asistenciales de los estomaterapeutas en el tratamiento de úlceras de pie diabético en personas mayores. Métodos: Estudio transversal que incluyó 181 estomaterapeutas, llevado a cabo en 2021. Los criterios de inclusión contemplaron estomaterapeutas que cuidaban a personas mayores y que trabajaban en el cuidado directo. Se excluyeron los que se desempeñaban en consultoría, asesoría, enseñanza e investigación. Se estudiaron datos sociodemográficos y profesionales y aspectos del cuidado de personas mayores. Se utilizó el Statistical Package for the Social Sciences para el análisis de datos mediante análisis bivariado y regresión logística binaria. Resultados: El promedio de edad fue de 43,18 años, el tiempo promedio de experiencia en estomaterapia fue de 7,51 años, 121 (66,9 %) no utilizaban plan de cuidados personalizado y 58 (32 %) no utilizaban ningún instrumento para la evaluación funcional del paciente. Hubo una asociación significativa entre el tiempo de capacitación en terapia enterostomal y el uso de directrices clínicas (χ2(1)=6,155 p=0,013) y el uso de la prueba de monofilamento para evaluar los pies (χ2(1)=4,236 p=0,040). Conclusión: La práctica clínica revela escasez de uso rutinario de instrumentos de evaluación funcional, lo que impacta en la calidad general de la atención en la intersección entre diabetes y salud geriátrica. Los estomaterapeutas con experiencia utilizan frecuentemente directrices clínicas y evalúan los pies con la prueba de monofilamento, lo que promueve mejores acciones en el cuidado. Sin embargo, el perfil profesional y las prácticas de cuidado no presentan diferencias estadísticas en la mayoría de las variables investigadas. Introdução O manejo de feridas requer conhecimento dos aspectos fisiopatológicos e terapêuticos e da disponibilidade de serviços, recursos humanos e materiais. Além disso, o tipo de ferida, as características da pessoa que será cuidada e o profissional que realizará o cuidado são elementos essenciais para o planejamento de cuidados adequado.(1) Em relação ao tipo de ferida, as úlceras do pé diabético são lesões complexas e com alta prevalência. Segundo a International Diabetes Federation (IDF), a frequência de recorrência de úlceras variou de 8% em 2013 a 52% em 2018 nos Estados Unidos. A prevalência varia de 10% a 30% no continente africano, de 1 a 17% no continente europeu, e de 1 a 21% no Brasil.(2) Pessoas diabéticas com úlceras nos pés são principalmente as idosas, e sua taxa de mortalidade é duas vezes maior do que as de pessoas sem úlceras. Podemos estimar que mais de 60% das amputações não traumáticas de membros inferiores ocorrem em pessoas com diabetes, sendo 85% delas precedidas por úlceras nos pés. Cerca de 30% dos pacientes morrem no primeiro ano de amputação, porcentagem que sobe para 50% no terceiro ano e para 70% no quinto ano.(3) No que se refere aos profissionais de saúde, os enfermeiros estomaterapeutas se destacam por sua formação clínica avançada na gestão de pessoas com feridas, e com isso, oferecem competência teórica e prática, inclusive no manejo de tecnologias inovadoras da terapia de feridas.(4,5) Mesmo com formação específica, é fundamental ponderar se esses profissionais consideram os aspectos inerentes à pessoa cuidada, especificamente os idosos, pois estes apresentam alterações fisiopatológicas e psicossociais típicas do processo de senescência, entendidas como alterações decorrentes dos processos fisiológicos do envelhecimento. Essas particularidades são fundamentais para a funcionalidade desses indivíduos e primordiais para o cuidado e a qualidade da assistência.(6,7) A literatura relata que a avaliação tardia, aspectos demográficos, comorbidades e tratamento inadequado sem a utilização de diretrizes específicas são aspectos que influenciam no prognóstico das úlceras do pé diabético.(8,9) No entanto, há carência de estudos que relacionem o perfil e a prática da assistência profissional nesse tipo de cuidado. Dessa forma, ao identificar a relação entre o perfil e as práticas assistenciais dos profissionais de saúde no tratamento das úlceras de pé diabético, é possível preencher lacunas de conhecimento sobre o tema e, consequentemente, oferecer aos estomaterapeutas a oportunidade de aprimorar sua prática clínica com idosos, possibilitando desenvolver um manejo adequado e um acompanhamento multidimensional do indivíduo, garantindo um cuidado diferenciado que atenda às necessidades dessa população, reduzindo internações e amputações. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar o perfil profissional e as práticas assistenciais dos estomaterapeutas no tratamento das úlceras do pé diabético em idosos. Métodos Estudo observacional transversal realizado de abril a agosto de 2021 seguindo as diretrizes da rede EQUATOR, utilizando a ferramenta Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE).(10) A população foi composta por enfermeiros estomaterapeutas associados à Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST). Em janeiro de 2021, consultamos o site oficial da SOBEST. A pesquisa mostrou um total de 339 enfermeiros estomaterapeutas associados, divididos por região da seguinte forma: 4% (n=13) da região Centro-Oeste, 5% (n=18) da região Norte, 14% (n=47) da região Sul, 22% (n=76) da região Nordeste e 55% (n=185) da região Sudeste. Para o cálculo amostral, foi utilizada a fórmula de população finita, considerando prevalência presumida de 50%, erro amostral tolerável de 0,05 e nível de confiança de 95%, resultando em uma amostra de 180 participantes estratificados por região. Foram utilizados os percentuais de distribuição dos associados, obtendo o seguinte número de profissionais: Norte, nove; Nordeste, 40; CentroOeste, sete; Sudeste, 99; Sul, 25. Os critérios de inclusão foram estomaterapeutas que cuidavam de idosos em sua prática assistencial. Especialistas sem experiência em Terapia Enterostomal (TE) ou que atuassem exclusivamente na indústria, comércio, consultoria, serviços de assessoria, ensino ou pesquisa foram excluídos. Os dados foram coletados por meio de instrumento desenvolvido no Survey Monkey®, ferramenta de questionário online composta por questões objetivas que contemplavam dados sociodemográficos e profissionais (idade, escolaridade, região em que atua, tempo de experiência em estomaterapia e cuidado com as lesões nos pés relacionadas ao diabetes); aspectos relativos à avaliação da capacidade cognitiva e funcional de idosos; e aspectos relacionados à prática clínica do profissional. A estratégia de bola de neve foi utilizada para recrutamento dos participantes. Nela, as pessoas que atendem aos critérios de inclusão são convidadas a indicar novos contatos de sua rede com as características desejadas, e assim sucessivamente. A coleta de dados começou com os enfermeiros estomaterapeutas vinculados à Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC) por meio de redes sociais (WhatsApp, Instagram e Telegram). Ao serem contatados, esses profissionais eram informados sobre a pesquisa e convidados a participar. Dessa forma, chegamos a 288 estomaterapeutas, representando 85% do total de associados da SOBEST no momento da coleta. Destes, excluímos 107, totalizando 181 respondentes. As variáveis para análise descritiva foram: idade do profissional; sexo; região em que atua; tempo de graduação; titulação; tempo como especialista; tempo de experiência com feridas nos pés de pessoas com diabetes; sobre o uso de alguma diretriz para orientação da prática clínica; anos de experiência cuidando de idosos; sobre a realização de avaliação da marcha de idosos; de quantos idosos cuidam por turno em média; sobre o uso de instrumentos de avaliação; se a presença de cuidadores é considerada; se a presença de dor é avaliada; sobre o uso de equipamento para avaliação dos pés; se oferece diretrizes para o cuidado; como oferece diretrizes para o cuidado; se é elaborado um plano de cuidado individualizado para idosos. Para análises bivariadas e multivariadas, as variáveis independentes selecionadas para o estudo foram o tempo de experiência como estomaterapeuta e no cuidado de lesões nos pés relacionadas ao diabetes. Em relação ao tempo como especialista e tempo com diabetes, enfermeiros estomaterapeutas com mais experiência podem apresentar conhecimento, habilidades, práticas e histórico superiores no que concerne o cuidado clínico de diabetes e suas complicações. O tempo foi dicotomizado em “até cinco anos” e “mais de cinco anos”, considerando que este é um período aceitável para enfermeiros se especializarem e começarem a prática após a graduação. A classificação das variáveis dependentes foi dividida em dois grupos principais: 1) Prática assistencial de avaliação funcional: objetivou avaliar se esses profissionais investigam as especificidades relacionadas ao envelhecimento durante seus cuidados. Para avaliar essa prática, questionamos se os estomaterapeutas adotam os instrumentos e testes clássicos disponíveis na literatura, os quais são amplamente utilizados durante a prática clínica para avaliação da funcionalidade desses idosos o Instrumento de Avaliação Cognitiva, para Avaliação das Atividades Básicas da Vida Diária, para Avaliação das Atividades Instrumentais da Vida Diária, o Teste de Marcha, para avaliação da acuidade visual (Teste de Jaeger) e o Teste de Sussurro.(11) O cuidado na avaliação da capacidade funcional identifica déficits sensoriais (visuais e auditivos) e investiga a realização das atividades básicas da vida diária, caracterizadas por tarefas relacionadas ao autocuidado (como alimentação, controle esfincteriano, deambulação, higiene pessoal, capacidade de vestir-se e tomar banho sem auxílio), e das atividades instrumentais da vida diária, definidas como tarefas complexas associadas ao ambiente onde o indivíduo vive.(12) 2) Prática clínica: objetivou avaliar a conduta do cuidado de enfermagem às úlceras do pé diabético em idosos ao considerar os três aspectos a saber: 1) Quais diretrizes clínicas norteiam a prática do profissional International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF), Americana Diabetes Association (ADA), protocolo do Ministério da Saúde (MS), protocolo da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), artigos científicos, Protocolos Institucionais ou a experiência própria do profissional; 2) Avaliação clínica uso de teste de monofilamento, diapasão, pinos, martelo de reflexos, avaliação das estruturas expostas da lesão, tipo de tecido, exsudato, aspectos das bordas/margens, pele peri-ferida, presença de infecção, avaliação de deformidades, calosidades, pulsos e avaliação neurológica; 3) Orientação sobre cuidados preventivos com os pés e prevenção de lesões não andar descalço, usar calçados com meias, inspecionar os calçados antes do uso, secar bem entre os dedos, não mergulhar o pé em água quente; corte correto das unhas, uso de emolientes, consultas periódicas para avaliação dos pés. Listamos essas ações nas diretrizes existentes para o cuidado de pessoas com diabetes.(13,14,15,16) Os dados foram registrados em uma planilha do Microsoft Excel, versão 2016, e exportados para o Statistical Package for the Social Sciences, versão 23.0, para análise descritiva das variáveis estudadas (média, desvio padrão e distribuição de frequência). Na análise bivariada, foram utilizados os testes qui-quadrado e exato de Fisher para as variáveis dependentes e independentes. Analisamos a suposição de multicolinearidade para a regressão, onde a tolerância foi mais significativa que 0,1 e o Fator de Inflação da Variância (FIV) foi menor que 10, indicando ausência de multicolinearidade, atendendo esta suposição. Um valor de p < 0,05 foi considerado significativo. Foi realizada regressão logística binária (método enter). A pesquisa recebeu parecer favorável do Comitê de Ética da instituição, sob o número 4.613.606 (CAAE: 41874720.1.0000.5054). Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados As características sociodemográficas revelaram média de idade de 43,18 anos (±10,23) e maioria do sexo feminino, 161 (89,0%). A região mais prevalente foi a Sudeste com 87 (48,1%), seguida da Nordeste com 48 (25,3%), Sul com 26 (14,4%), Norte com 12 (6,6%) e Centro-Oeste com oito (4,4%). Em termos de titulação, 23 (12,7%) possuíam pós-graduação stricto sensu. O tempo médio de formação foi de 17,16 anos (±8,66), média de 7,51 (±6,42) anos de experiência em estomaterapia e média de 9,35 (±6,95) anos de experiência em cuidados com feridas nos pés de pacientes com diabetes. Esses enfermeiros atendem em média 4,64 (±4,00) idosos por turno e trabalham há 11,78 (±7,70) anos com essa clientela. Foi realizado um teste qui-quadrado para investigar se havia associação entre o tempo de formação em estomaterapia (Tabela 1) e a experiência no cuidado de feridas nos pés de pessoas com diabetes (Tabela 2) e as variáveis dependentes que caracterizam a prática clínica. Tabela 1 Associação entre o tempo de experiência em estomaterapia e avaliação funcional de idosos, prática clínica de enfermeiros estomaterapeutas e ações educativas sobre medidas preventivas Tempo de experiência em estomaterapia Até 5 anos > 5 anos Valor p IC MÍN MÁX Variável n n Avaliação funcional de idosos Ferramenta de avaliação cognitiva 0,833" 0,937 0,514 1,708 Não 55 35 Sim 57 34 Instrumento de avaliação das atividades básicas de vida diária 0,713α 1,116 0,622 2,002 Não 43 47 Sim 41 50 Instrumento de avaliação das atividades instrumentais de vida diária 0,188α 0,659 0,353 1,229 Não 56 34 Sim 65 26 Teste de avaliação de marcha 0,950α 0,981 0,544 1,771 Não 52 38 Sim 53 38 Avaliação Visual/Teste de Jaeger 0,216α 0,542 0,203 1,446 Não 78 12 Sim 84 07 Teste de Sussurro 0,330* 0,477 0,116 1,970 Não 84 06 Sim 88 03 Prática clínica Diretrizes clínicas IWGDF 0,013α 2,138 1,168 3,912 Não 45 45 Sim 29 62 ADA 0,411α 1,278 0,712 2,293 Não 50 40 Sim 45 45 MS 0,833α 1,068 0,577 1,979 Não 31 59 Sim 30 61 SBD 0,107α 1,768 0,881 3,550 Não 26 64 Sim 17 74 Artigos 0,698α 1,144 0,580 2,258 Não 23 67 Sim 21 70 Protocolos institucionais 0,494α 1,228 0,682 2,211 Não 53 37 Sim 49 42 Experiência Pessoal 0,014α 2,116 1,162 2,234 Não 47 43 Sim 31 60 Avaliação clínica Uso do teste de monofilamento 0,040α 1,896 1,028 3,499 Não 40 50 Sim 27 64 Uso de diapasão 0,590α 1,176 0,652 2,124 Não 54 36 Sim 51 40 Uso de pinos 0,101α 1,748 0,893 3,420 Não 71 19 Sim 62 29 Uso do martelo refexo 0,682α 1,135 0,618 2,085 Não 59 31 Sim 57 34 Avaliação das estruturas expostas da lesão 0,744α 0,888 0,434 1,816 Não 18 72 Sim 20 71 Avaliação do tipo de tecido 0,875α 0,941 0,442 2,002 Não 16 74 Sim 17 74 Avaliação de exsudato 9,548α 1,254 0,598 2,629 Não 19 71 Sim 16 75 Avaliação de aspectos da borda/ margem da ferida 0,820α 1,092 0,513 2,322 Não 17 73 Sim 16 75 Avaliação de pele peri-ferida 0,682α 1,165 0,561 2,419 Não 19 71 Sim 17 74 Avaliação da infecção 0,820α 1,092 0,513 2,322 Não 17 73 Sim 16 75 Avaliação de deformidades 0,714α 0,863 0,394 1,893 Não 14 76 Sim 16 75 Avaliação de calosidades 0,973α 1,014 0,472 2,175 Não 16 74 Sim 16 75 Avaliação de pulso 0,682α 1,165 0,561 2,419 Não 19 71 Sim 17 74 Avaliação neurológica 0,155α 1,530 0,850 2,754 Não 53 37 Sim 44 47 Cuidados preventivos Não andar descalço 0,730α 0,877 0,415 1,851 Não 16 74 Sim 18 73 Uso de calçados com meias 0,636α 0,850 0,432 1,669 Não 21 69 Sim 24 67 Secar entre os dedos 0,577α 0,802 0,369 1,743 Não 14 76 Sim 17 74 Inspeção do calçado antes do uso 0,442α 1,325 0,646 2,718 Não 21 69 Sim 17 74 Inspeção dos pés 0,875α 0,941 0,442 2,002 Não 16 74 Sim 17 74 Não mergulhar os pés em água quente 0,910α 0,964 0,512 1,817 Não 27 63 Sim 55 63 Corte correto das unhas 0,584α 1,201 0,623 2,316 Não 26 64 Sim 23 68 Uso de emolientes 0,091α 1,751 0,911 1,366 Não 31 59 Sim 21 70 Orientações para consultas regulares 0,900α 0,958 0,493 1,863 Não 23 67 Sim 24 67 α Teste do qui quadrado; * Teste Exato de Fisher; Abreviações: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes Tabela 2 Associação entre tempo de trabalho com úlceras de pé diabético e avaliação funcional de idosos, prática clínica de enfermeiros estomaterapeutas e ações educativas sobre medidas preventivas Tempo de trabalho com feridas nos pés de pessoas com DM Até 5 anos > 5 anos Valor p IC MÍN MÁX Variável n n Avaliação funcional de idosos Ferramenta de avaliação cognitiva 0,168 1,579 0,822 3,031 Não 42 19 Sim 70 50 Instrumento de avaliação das atividades básicas de vida diária 0,035 1,951 1,045 3,642 Não 35 26 Sim 49 71 Instrumento de avaliação das atividades instrumentais de vida diária 0,001 3,643 1,689 7,859 Não 51 10 Sim 70 50 Teste de avaliação de marcha 0,405 1,307 0,696 2,456 Não 38 23 Sim 67 53 Avaliação visual/Teste de Jaeger 0,081 2,974 0,832 10,637 Não 58 03 Sim 104 16 Teste de Sussurro 0,455 1,827 0,368 9,076 Não 59 02 Sim 113 07 Prática clínica Diretrizes clínicas 0,004 2,519 1,339 4,738 IWGDF 34 27 Não 40 80 Sim 0,757 1,103 0,594 2,045 ADA 33 28 Não 62 58 Sim 0,883 1,050 0,548 1,012 MS 21 40 Não 40 80 Sim 0,856 0,935 0,451 1,937 SBD 14 47 Não 29 91 Sim 0,077 0,496 0,226 1,088 Artigos 10 51 Não 34 86 Sim 0,284 0,713 0,384 1,326 Protocolos institucionais 31 30 Não 71 49 Sim 0,683 0,878 0,470 1,640 Experiência Pessoal 25 36 Não 53 67 Sim Avaliação clínica Uso de teste de monoflamento 0,078 1,762 0,937 1,316 Não 28 33 Sim 39 81 Uso de diapasão 0,142 1,612 0,851 3,053 Não 40 21 Sim 65 55 Uso de pinos 0,137 1,750 0,833 3,676 Não 49 12 Sim 84 36 Uso do martelo refexo 0,200 1,538 0,794 2,979 Não 43 18 Sim 73 47 Avaliação das estruturas expostas da lesão 0,397 1,375 0,657 2,880 Não 15 46 Sim 23 97 Avaliação do tipo de tecido 0,721 1,155 0,525 2,538 Não 12 49 Sim 21 99 Avaliação de exsudato 0,202 1,630 0,766 3,469 Não 15 46 Sim 20 100 Avaliação de aspectos da borda/ margem da ferida 0,444 1,354 0,622 2,950 Não 13 48 Sim 20 100 Avaliação da pele peri-ferida 0,259 1,537 0,727 3,252 Não 15 46 Sim 21 99 Avaliação da infecção 0,721 1,155 0,525 2,538 Não 12 49 Sim 21 99 Avaliação de deformidades 0,707 1,169 0,517 2,645 Não 11 50 Sim 19 101 Avaliação de calosidades 0,616 1,224 0,554 2,706 Não 12 49 Sim 20 100 Avaliação de pulso 0,259 1,537 0,727 3,252 Não 15 46 Sim 21 99 Avaliação neurológica 0,003 2,612 1,364 5,005 Não 42 19 Sim 55 65 Cuidados preventivos Não andar descalço 0,306 1,489 0,692 3,204 Não 14 47 Sim 20 100 Uso de calçados com meias 0,761 1,116 0,550 2,263 Não 16 45 Sim 29 91 Secar entre os dedos 0,517 1,302 0,585 2,895 Não 12 49 Sim 19 101 Inspeção do calçado antes do uso 0,397 1,375 0,657 2,880 Não 15 46 Sim 23 97 Inspeção dos pés 0,721 1,155 0,525 2,538 Não 12 49 Sim 21 99 Não mergulhar os pés em água 0,855 0,939 0,479 1,841 quente Não 18 43 Sim 37 83 Corte correto das unhas 0,599 1,202 0,606 2,385 Não 18 43 Sim 31 89 Uso de emolientes 0,390 1,341 0,686 2,623 Não 20 41 Sim 32 88 Orientações para consultas regulares 0,677 1,159 0,578 2,324 Não 17 44 Sim 30 90 IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Protocolo do Ministério da Saúde; SBD Sociedade Brasileira de Diabetes Houve associação significativa entre o tempo de treinamento em TE e o uso das diretrizes clínicas do IWGDF (χ2(1)=6,155 p=0,013). As análises de razão de chances revelaram chances 2,13 vezes maiores de uso das diretrizes do IWGDF por profissionais com mais de cinco anos de experiência na área. No entanto, a experiência do profissional também teve 2,11 vezes mais chances de definir o comportamento de estomaterapeutas com mais de cinco anos de experiência (χ2(1)=6,083 p=0,014). A análise bivariada também mostrou associação significativa entre o tempo de treinamento em TE e o uso do teste do monofilamento para avaliação clínica dos pés de idosos com diabetes (χ2(1)=4,236 p=0,040), sendo que esta ferramenta tem uma razão de chances de 1,89 de uso por profissionais com mais de cinco anos de experiência. Encontramos uma associação significativa entre o tempo de experiência com feridas do pé diabético em idosos e o uso de diretrizes clínicas do IWGDF (χ2(1)=8,399 p=0,004), com análises de razão de chances mostrando que essas diretrizes têm 2,51 mais probabilidade de serem usadas por estomaterapeutas com mais de cinco anos de experiência no cuidado de feridas em pessoas com diabetes do que por aqueles com menos experiência. Esses indivíduos tem 2,61 mais probabilidade de terem a avaliação neurológica de seus pés realizada por profissionais com mais experiência (χ2(1)=8,616 p=0,003). Uma regressão logística binária foi realizada na variável dependente uso das Diretrizes do IWGDF, pois esta foi estatisticamente significativa em relação ao tempo de treinamento em estomaterapia e tempo de prática no cuidado das feridas do pé diabético (Tabela 3). Tabela 3 Variáveis preditoras em relação ao uso do International Working Group on the Diabetic Foot Variáveis preditoras Wald Df Sig. Exp(B) IC95%para EXP(B) Limite inferior Limite superior Experiência em terapia enterostomal 1,916 1 0,166 1,605 0,821 1,136 Experiência com úlceras do pé diabético 4,047 1 0,044 2,043 1,019 1,098 Constante 6,080 1 0,014 0,220 - - O modelo foi estatisticamente significativo [c2(2) = 10,256, p = 0,006; Nagelkerke R2 = 0,740] e conseguiu predizer adequadamente 63,0% dos casos. Dos preditores, apenas o tempo gasto com úlceras do pé diabético foi estatisticamente significativo (exp(b) =2,042 [95% IC: 1,019 – 1,098]). As análises mostraram que o tempo de experiência em TE e o cuidado de úlceras do pé diabético não diferiram estatisticamente na maioria das variáveis estudadas, indicando que o tempo de experiência não afeta o cuidado de pessoas idosas de forma significativa. Discussão Em relação às práticas de cuidado e às implicações para o tratamento de úlceras do pé diabético em idosos, o estudo revelou que, de forma geral, o profissional de TE realiza a maioria das ações necessárias para o cuidado de idosos. Pontos relevantes que incitam a discussão merecem destaque são: o uso de um plano individualizado, avaliação da capacidade funcional, uso de recursos educacionais para o autocuidado e uso de equipamentos de avaliação dos pés. Um número razoável de TEs não utiliza um plano individualizado no cuidado de idosos, e este aspecto pode interferir no cuidado prestado, pois o cuidado individualizado se torna ainda mais relevante na presença de condições crônicas.(17,18) O profissional de TE que utiliza um plano individualizado pode alinhar as particularidades de cada idoso no processo de envelhecimento, o cuidado com as úlceras do pé diabético e a interação única entre esses dois aspectos. Estudos mostram que um plano individualizado é vital na gestão das condições de saúde conforme as características específicas do paciente. O plano de cuidados centrado no idoso é um elemento organizador da assistência integral à saúde, que permite planejamento adequado e uma implementação direcionada para estabelecer diagnósticos, terapias e ações de saúde preventivas, promocionais, curativas, paliativas e restauradoras mais eficazes.(16,17,18,19) O cuidado individualizado ao idoso está intimamente ligado à necessidade de avaliação da capacidade funcional. O fato de um número considerável de TEs não avaliar essa capacidade em idosos com úlceras do pé diabético é preocupante, pois não há como elaborar um plano de cuidados sem saber quais aspectos da vida diária, sejam eles básicos ou instrumentais, estão ou não preservados. Portanto, os TEs devem utilizar instrumentos como as Escalas de Katz e Lawton como ferramenta de trabalho e, assim, incorporar a avaliação da capacidade funcional em sua prática clínica. Pesquisas revelam que ter diabetes foi o fator mais importante para as atividades básicas da vida diária, aumentando em 7,30 vezes a probabilidade de dependência, o que reforça a necessidade de cuidados individualizados nessa população.(20) Conhecer os aspectos que contribuem ou limitam a independência funcional é significativo para determinar o plano de cuidados individualizado, respeitando as peculiaridades do envelhecimento de acordo com as potencialidades e dificuldades de cada idoso.(21) Além disso, investigar a funcionalidade do idoso é essencial, pois o profissional obtém conhecimento sobre atividades básicas realizadas pelo indivíduo, como alimentação, vestir-se, entre outras, as quais podem impactar diretamente no autocuidado e na compreensão sobre a continuidade desses cuidados no ambiente domiciliar.(22) Diferentes recursos educacionais voltados ao autocuidado para úlceras do pé diabético foram citados neste estudo e são parte fundamental do tratamento. É imprescindível discutir dois aspectos relacionados aos idosos: primeiro, a adequação do material apresentado; e segundo, como garantir a incorporação dessas orientações pelos idosos, tendo em vista que para tanto, é necessário conhecer sua capacidade funcional e cognitiva. Foi demonstrado que o tempo de experiência pode nortear melhores ações de cuidado e as diferentes experiências na prática clínica no tratamento de úlcera do pé diabético estão ligadas aos profissionais que atuam na área há mais de cinco anos. Corroborando isso, outro estudo aponta que profissionais de enfermagem que exercem a mesma função há mais tempo se adaptam de forma mais expressiva ao setor de trabalho, rotinas de serviço e atividades assistenciais, desenvolvendo mecanismos para amenizar eventos estressantes e se tornando mais confiantes e seguros nos cuidados que oferecem.(23) Em relação à utilização do IWGDF, ressaltamos que diretrizes baseadas em evidências são essenciais para subsidiar o manejo clínico de alta qualidade, pois a atualização sobre o assunto auxilia na definição de padrões de prevenção e cuidado dessa condição. O IWGDF enfatiza cinco passos para prevenir as úlceras do pé diabético: (1) identificar o pé em risco; (2) inspecionar e examinar regularmente o pé em risco; (3) educar a pessoa com diabetes; (4) garantir o uso rotineiro de calçados adequados; (5) e tratar os fatores de risco para ulceração. Esses passos são essenciais para um atendimento eficaz e de qualidade, proporcionando identificação precoce de alterações e desta forma, promovendo tratamento oportuno.(13) A diretriz recomenda a abordagem do exame e avaliação da sensibilidade tátil do pé por meio de um teste de monofilamento, o que corrobora o estudo, pois profissionais mais experientes utilizam regularmente esse instrumento. O monofilamento de Semmes-Weinstein 10 g tem sido o teste mais favorecido para exame dos pés devido à facilidade de uso e ampla disponibilidade. Além disso, o monofilamento de Semmes-Weinstein é um instrumento confiável, o que enfatiza a sua importância para avaliar o risco de doença do pé diabético.(24,25) Por fim, enfatizamos o pioneirismo deste estudo na análise do perfil profissional e das práticas de cuidado dos estomaterapeutas e suas implicações no tratamento de úlceras do pé diabético em idosos. Os resultados mostram que cuidar de idosos, geralmente com múltiplas morbidades e incapacidade funcional, sujeitos a limitações e dependência, reflete um aumento nas necessidades de saúde. Uma limitação do estudo foi o preenchimento incompleto do formulário por alguns participantes. Além disso, apesar de ter atingido o valor total da amostra calculada, foi impossível manter a estratificação, com defasagem amostral na região Sudeste do Brasil. Conclusão É importante mencionar que a prática clínica tem demonstrado uma falta de uso rotineiro de instrumentos de avaliação funcional, o que impacta a qualidade geral do cuidado na intersecção entre diabetes e saúde geriátrica. Foi constatado que o perfil profissional relacionado ao tempo de experiência em TE e no cuidado de úlceras do pé diabético, com as práticas de cuidado a idosos com diabetes e úlceras dos pés não apresentou diferenças estatísticas na maioria das variáveis estudadas, indicando que o tempo de experiência aparenta não exercer impacto significativo no cuidado a idosos com essa condição. Isto sugere que, independentemente do alcance do conhecimento, há certa homogeneidade no cuidado de estomaterapeutas no tratamento dessas lesões em idosos. A utilização de elementos essenciais, como seguir diretrizes clínicas e realizar avaliações dos pés com o teste do monofilamento, está relacionada a estomaterapeutas mais experientes. Referências 1 1 Herman TF, Bordoni B. Wound classification. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2023. Herman TF Bordoni B. Wound classification Treasure Island (FL) StatPearls Publishing 2023 2 2 International Diabetes Federation. Diabetes Atlas report on diabetes foot-related complications 2022 [cited 2023 Nov 3].. Available from: https://diabetesatlas.org/idfawp/resource-files/2022/12/IDF-DiabeticFoot-Report.pdf International Diabetes Federation Diabetes Atlas report on diabetes foot-related complications 2022 [cited 2023 Nov 3]. Available from: https://diabetesatlas.org/idfawp/resource-files/2022/12/IDF-DiabeticFoot-Report.pdf 3 3 International Working Group on the Diabetic Foot. Guía práctica y específica para el tratamiento y la prevención del pie diabético (traducción español). Brussels: IWGDF; 2017 [cited 2023 Nov 3]. Available from: http://iwgdf.org/map-es/ International Working Group on the Diabetic Foot Guía práctica y específica para el tratamiento y la prevención del pie diabético (traducción español) Brussels IWGDF 2017 [cited 2023 Nov 3]. Available from: http://iwgdf.org/map-es/ 4 4 Coelho MM, Menezes LC, Oliveira SK, Bonfim AD, Cavalcante VM, Moraes JT, et al. Healing rate in diabetic foot ulcers treated with biomembrane and hydrocolloid powder: randomized clinical trial. Estima. 2021;19:e0621. Coelho MM Menezes LC Oliveira SK Bonfim AD Cavalcante VM Moraes JT Healing rate in diabetic foot ulcers treated with biomembrane and hydrocolloid powder: randomized clinical trial. Estima 2021 19 e0621 5 5 Batista FW, Araújo TM, Brandão MG, Ponte VA. Benefits of ozone therapy in the treatment of foot ulcers in people with diabetes mellitus. ESTIMA. Braz. J. Enterostomal Ther. 2021;19:e1821. Batista FW Araújo TM Brandão MG Ponte VA. Benefits of ozone therapy in the treatment of foot ulcers in people with diabetes mellitus. ESTIMA. Braz. J. Enterostomal Ther 2021 19 e1821 6 6 Ahmed SA, Badi S, Tahir H, Ahmed MH, Almobarak AO. Knowledge and practice of diabetic foot care in Sudan: A cross sectional survey. Diabetes Metab Syndr. 2019;13(4):2431–5. Ahmed SA Badi S Tahir H Ahmed MH Almobarak AO. Knowledge and practice of diabetic foot care in Sudan: A cross sectional survey. Diabetes Metab Syndr 2019 13 4 2431 2435 7 7 Schaper NC, van Netten JJ, Apelqvist J, Bus SA, Hinchliffe RJ, Lipsky BA; IWGDF Editorial Board. Practical Guidelines on the prevention and management of diabetic foot disease (IWGDF 2019 update). Diabetes Metab Res Rev. 2020;36(1 Suppl 1):e3266. Schaper NC van Netten JJ Apelqvist J Bus SA Hinchliffe RJ Lipsky BA IWGDF Editorial Board. Practical Guidelines on the prevention and management of diabetic foot disease (IWGDF 2019 update). Diabetes Metab Res Rev 2020 36 1 e3266 Suppl 1. 8 8 Oliver TI, Mutluoglu M. Diabetic foot ulcer. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2024. Oliver TI Mutluoglu M. Diabetic foot ulcer Treasure Island (FL) StatPearls Publishing 2024 9 9 Z hang Y, Cramb S, McPhail SM, Pacella R, van Netten JJ, Cheng Q, et al.; Diabetic Foot Working Group, Queensland Statewide Diabetes Clinical Network, Australia. Factors associated with healing of diabetesrelated foot ulcers: observations from a large prospective real-world cohort. Diabetes Care. 2021;44(7):e143–5. Z hang Y Cramb S McPhail SM Pacella R van Netten JJ Cheng Q Diabetic Foot Working Group, Queensland Statewide Diabetes Clinical Network, Australia Factors associated with healing of diabetesrelated foot ulcers: observations from a large prospective real-world cohort. Diabetes Care 2021 44 7 e143 e145 10 10 von Elm E,Altman DG, Egger M, Pocock SJ, Gøtzsche PC,Vandenbroucke JP; STROBE Initiative. The Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) statement: guidelines for reporting observational studies. Ann Intern Med. 2007;147(8):573–7. von Elm E Altman DG Egger M Pocock SJ Gøtzsche PC Vandenbroucke JP STROBE Initiative The Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) statement: guidelines for reporting observational studies. Ann Intern Med 2007 147 8 573 577 11 11 Cornejo-Ovalle M, Delgado-Becerra I, Molina X, Masferrer D. [Instrumentos para medir la capacidad funcional intrínseca y la fragilidad de personas mayores en la Atención Primaria en Chile]. Rev Med Chil. 2022;150(7):930-943. Spanish. Cornejo-Ovalle M Delgado-Becerra I Molina X Masferrer D. [Instrumentos para medir la capacidad funcional intrínseca y la fragilidad de personas mayores en la Atención Primaria en Chile]. Rev Med Chil 2022 150 7 930 943 Spanish. 12 12 Moreira LB, Silva SL, Castro AE, Lima SS, Estevam DO, Freitas FA, et al. Factors associated with functional capacity in the elderly enrolled in the family health strategy. Ciên Saúde Colet. 2020; 25(6):2041–50. Moreira LB Silva SL Castro AE Lima SS Estevam DO Freitas FA Factors associated with functional capacity in the elderly enrolled in the family health strategy. Ciên Saúde Colet 2020 25 6 2041 2050 13 13 Schaper NC, van Netten JJ, Apelqvist J, Bus SA, Fitridge R, Game F, Monteiro-Soares M, Senneville E; IWGDF Editorial Board. Practical guidelines on the prevention and management of diabetes-related foot disease (IWGDF 2023 update). Diabetes Metab Res Rev. 2024;40(3):e3657. Schaper NC van Netten JJ Apelqvist J Bus SA Fitridge R Game F Monteiro-Soares M Senneville E IWGDF Editorial Board Practical guidelines on the prevention and management of diabetes-related foot disease (IWGDF 2023 update). Diabetes Metab Res Rev 2024 40 3 e3657 14 14 American Diabetes Association. 11. Microvascular complications and foot care: standards of medical care in diabetes-2020. Diabetes Care. 2020;43(1 Suppl 1):S135–51. American Diabetes Association 11. Microvascular complications and foot care: standards of medical care in diabetes-2020 Diabetes Care 2020 43 1 S135 S151 Suppl 1 15 15 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetic foot manual: strategies for the care of the person with chronic disease. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2016. p. 62. Brasil. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetic foot manual: strategies for the care of the person with chronic disease Brasília (DF) Ministério da Saúde 2016 62 62 16 16 Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da sociedade brasileira de diabetes 2019-2020. São Paulo: Clannad; 2019. [citado 2023 Mai 3]. Disponível em: https://www.saude.ba.gov.br/wpcontent/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-deDiabetes-2019-2020.pdf Sociedade Brasileira de Diabetes Diretrizes da sociedade brasileira de diabetes 2019-2020 São Paulo Clannad 2019 [citado 2023 Mai 3]. Disponível em: https://www.saude.ba.gov.br/wpcontent/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-deDiabetes-2019-2020.pdf 17 17 Metzner G, Horstmeier LM, Bengel J, Bitzer EM, Dreher E, Frank F, et al. Local, collaborative, stepped, and personalized care management for older people with chronic diseases results from the randomized controlled LoChro-trial. BMC Geriatr. 2023;23(1):92. Metzner G Horstmeier LM Bengel J Bitzer EM Dreher E Frank F Local, collaborative, stepped, and personalized care management for older people with chronic diseases results from the randomized controlled LoChro-trial. BMC Geriatr 2023 23 1 92 92 18 18 Silva CG, Sena LB, Rolim IL, Sousa SM, Sardinha AH. Nursing care for patients with chronic health conditions: an integrative review. Rev Pesq Cuid Fundamental. 2017;9(2):599-605. Silva CG Sena LB Rolim IL Sousa SM Sardinha AH. Nursing care for patients with chronic health conditions: an integrative review. Rev Pesq Cuid Fundamental 2017 9 2 599 605 19 19 Sillner AY, Madrigal C, Behrens L. Person-centered gerontological nursing: an overview across care settings. J Gerontol Nurs. 2021;47(2):7–12. Sillner AY Madrigal C Behrens L. Person-centered gerontological nursing: an overview across care settings. J Gerontol Nurs 2021 47 2 7 12 20 20 Araújo GK, Souto RQ, Alves FA, Sousa RC, Ceballos AG, Santos RC, et al. functional capability and associated factors in living in a community. Acta Paul Enferm. 2019;32(3):312–8. Araújo GK Souto RQ Alves FA Sousa RC Ceballos AG Santos RC functional capability and associated factors in living in a community. Acta Paul Enferm 2019 32 3 312 318 21 21 Bartkeviciute B, Lesauskaite V, Riklikiene O. Individualized health care for older diabetes patients from the perspective of health professionals and service consumers. J Pers Med. 2021;11(7):608. Bartkeviciute B Lesauskaite V Riklikiene O. Individualized health care for older diabetes patients from the perspective of health professionals and service consumers. J Pers Med 2021 11 7 608 608 22 22 Abdi S, Spann A, Borilovic J, de Witte L, Hawley M. Understanding the care and support needs of older people: a scoping review and categorisation using the WHO international classification of functioning, disability and health framework (ICF). BMC Geriatr. 2019;19(1):195. Abdi S Spann A Borilovic J de Witte L Hawley M. Understanding the care and support needs of older people: a scoping review and categorisation using the WHO international classification of functioning, disability and health framework (ICF). BMC Geriatr 2019 19 1 195 195 23 23 Price S, Reichert C. The importance of continuing professional development to career satisfaction and patient care: Meeting the Needs of Novice to Midto Late-Career Nurses throughout Their Career Span. Adm Sci. 2017;7(2):17. Price S Reichert C. The importance of continuing professional development to career satisfaction and patient care: Meeting the Needs of Novice to Midto Late-Career Nurses throughout Their Career Span. Adm Sci 2017 7 2 17 17 24 24 Johnson R, Osbourne A, Rispoli J, Verdin C. The diabetic foot assessment. Orthop Nurs. 2018;37(1):13–21. Johnson R Osbourne A Rispoli J Verdin C. The diabetic foot assessment. Orthop Nurs 2018 37 1 13 21 25 25 Babitha R, Subathra TA. The Semmes-Weinstein monofilament examination as a single effective screening Tool in Diagnosing Diabetic Peripheral Neuropathy when Compared to Vibration Perception Threshold. Natl J Physiol Pharm Pharmacol. 2020;10(5):419–22. Babitha R Subathra TA. The Semmes-Weinstein monofilament examination as a single effective screening Tool in Diagnosing Diabetic Peripheral Neuropathy when Compared to Vibration Perception Threshold Natl J Physiol Pharm Pharmacol 2020 10 5 419 422 10.37689/acta-ape/2025AO000472i Original Article Professional profile and care practices for the treatment of diabetes-related foot ulcers 0000-0001-8634-2383 Souza Rodrigo Lopes de Paula 1 involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript 0000-0001-6182-9486 Coelho Manuela de Mendonça Figueirêdo 1 involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript 0000-0001-6481-3682 Costa Joyce da Silva 1 involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript 0000-0002-5697-8599 Diniz Jamylle Lucas 1 involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript 0000-0002-7483-1435 Marques Marília Braga 1 involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript 0000-0002-5767-5055 Lopes Gabriella Farias 1 involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript 0000-0003-2998-9214 Sousa Caroline Ribeiro De 1 involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript 0000-0001-7451-0132 Coutinho Janaína Fonseca Victor 1 involved in the design and interpretation of the analysis, contributed to the writing of the manuscript and read and approved the final manuscript 1 Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil Corresponding author: Rodrigo Lopes de Paula Souza, E-mail: rodrigolopessouza70@gmail.com Associate Editor Ana Lúcia de Moraes Horta, (https://orcid.org/0000-0001-5643-3321), Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil Conflitos de interesse: nada a declarar. eAPE000472i Abstract Objective: To analyze the professional profile and care practices of stomatherapists in the treatment of foot ulcers related to diabetes in elderly people. Methods: a cross-sectional study composing 181 stomatherapists in 2021. The inclusion criteria contemplated stomatherapists who cared for or cared for older adults and those who worked in direct care, but who worked in consultancy, advisory, teaching, and research, were excluded. We investigated sociodemographic and professional data and aspects of caring for older adults and analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences through bivariate analysis and binary logistic regression. Results: The average age was 43.18 years, the average time of experience in stomatherapy was 7.51 years, 121 (66.9%) did not carry out an individualized care plan, and 58 (32%) did not use a tool for functional assessment of older adults. There was a significant association between length of training in enterostomal therapy and the use of clinical guidelines (χ2(1)=6.155 p=0.013) and the use of monofilament to assess the feet (χ2(1)=4.236 p=0.040). Conclusion: It’s important to mention that clinical practice has shown a lack of routine use of functional assessment tools, which impacts the overall quality of care at the intersection of diabetes and geriatric health. Experienced stomatherapists frequently use clinical guidelines and foot evaluation with monofilaments, which favors better care actions. However, the professional profile and care practices did not show statistical differences in most variables investigated. Keywords Wounds and injuries Foot ulcers Enterostomal therapy Diabetic foot Aged Introduction Wound management requires knowledge of the pathophysiological and therapeutic aspects and the availability of services, human resources, and materials. In addition, the type of wound, the characteristics of the person who will be cared for, and the professional who will carry out the care are essential elements in planning appropriate care.(1) Regarding the type of wound, diabetes-related foot ulcers are complex injuries with a high prevalence. According to the International Diabetes Federation (IDF), the frequency of ulcer recurrence ranged from 8% in 2013 to 52% in 2018 in the United States. The prevalence ranges from 10% to 30% on the African continent and from 1 to 17% on the European continent and in Brazil 21%.(2) People with diabetes who have foot ulcers are primarily elderly and have a mortality rate twice as high as those without ulcers. We can estimate that more than 60% of non-traumatic lower limb amputations occur in people with diabetes, 85% of which are preceded by foot ulcers. In the first year of amputation, around 30 percent of patients die; in the third year, this figure rises to 50 percent, and in the fifth year, to 70 percent.(3) As far as health professionals are concerned, stomatherapist nurses stand out because they have advanced clinical training in managing people with wounds, thus providing theoretical and practical expertise, including in the management of innovative wound therapy technologies.(4,5) Even with specific training, it is essential to consider whether these professionals consider the inherent aspects of the person being cared for, specifically older adults, as they present physiopathological and psychosocial alterations typical of the senescence process, understood as the alterations resulting from the physiological processes of aging. These particularities are fundamental to the functionality of these individuals and paramount to the care and quality of assistance.(6,7) The literature points out that late assessment, demographic aspects, comorbidities, and inadequate treatment not using specific guidelines are aspects that influence the prognosis of foot ulcers related to diabetes.(8,9) However, there is a lack of studies that relate the profile and practice of professional assistance to this care. In this way, identifying the relationship between the profile and care practices of health professionals in the treatment of foot ulcers related to diabetes will make it possible to fill gaps in knowledge on the subject and, consequently, will offer stomatherapists the opportunity to improve their clinical practice with elderly people, making it possible to develop adequate management and multidimensional monitoring of the individual, thus guaranteeing differential care that meets the needs of this population, reducing hospitalizations and amputations. Therefore, the aim was to analyze the professional profile and care practices of stomatherapists in the treatment of foot ulcers related to diabetes in elderly people. Methods This cross-sectional observational study is defined according to the EQUATOR network guidelines, using the Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) tool.(10) It was carried out from April to August 2021. The population consisted of stomatherapist nurses associated with Brazil’s Brazilian Nursing Association (SOBEST). In January 2021, we consulted the official SOBEST website. The survey showed a total number of associated enterostomal therapist nurses, corresponding to 339 divided by region: 4% (n=13) from the Center-West region, 5% (n=18) from the North, 14% (n=47) from the South, 22% (n=76) from the Northeast and 55% (n= 185) from the Southeast. For sample calculation, we used the finite population formula, considering a presumed prevalence of 50%, a tolerable error of 0.05, and a 95% confidence level, resulting in a sample of 180 participants, who were stratified by region, using the distribution percentages of the associates, obtaining the following number of professionals: North: 9; Northeast: 40; Center-West: 7; Southeast: 99; South: 25. Inclusion criteria were stomatherapists who cared for or cared for older people in their care practice. We excluded specialists with no experience in Enterostomal Therapy (ET) or those who worked exclusively in industry, commerce, consultancy, advisory services, teaching, or research. The data was collected using an instrument developed in Survey Monkey®, an online questionnaire tool, made up of objective questions that covered sociodemographic and professional data (age, level of education, region in which they work, length of experience with stomatherapy and caring for foot injuries related to diabetes); aspects relating to the assessment of the cognitive and functional capacity of older adults; and aspects relating to the professional’s clinical practice. The recruitment of participants consisted of a snowball strategy, whereby people who already met the inclusion criteria were asked to indicate new contacts with the desired characteristics from their network, and successively. Data collection began with stomatherapy nurses linked to the Academic League of Stomatherapy Nursing at the Federal University of Ceará (UFC) via social media (WhatsApp, Instagram, and Telegram). When contacted, these professionals were informed about the research and invited to participate. In this way, we reached 288 stomatherapists, representing 85% of the total number of SOBEST members at the time of collection. Of these, we excluded 107, totaling 181 respondents. The variables for descriptive analysis were: age of the professional; gender; region in which they work; length of time since graduation; degree; length of time as a specialist; length of experience with foot wounds in people with diabetes; whether they use any guidelines that direct clinical practice; years of experience caring for older adults; whether if they carry out a gait assessment of older adults; how many older adults they care for on average per shift; use of assessment instruments; does it take into account the presence of carers; does it assess the presence of pain; does it use equipment to assess the foot; does it offer guidelines for care; how does it offer guidelines for care, does it carry out an individualized care plan for older adults. For bivariate and multivariate analyses, the independent variables selected for the study were the length of experience as a stomatherapist and in caring for foot injuries related to diabetes. Concerning time as a specialist and time with diabetes, stomatherapist nurses with more experience may have more excellent knowledge, skills, practices, and background in clinical care for diabetes and its complications. Time was dichotomized into “up to five years” and “more than five years,” considering this to be an acceptable period for nurses to specialize and start practicing after graduation. The classification of the dependent variables is divided into two main groups: 1) Functional assessment care practice: the aim was to assess whether these professionals consider investigating the specificities related to aging during their care. To assess this practice, we asked whether stomatherapists use the classic instruments and tests that exist in the literature and are widely used in clinical practice to assess the functionality of these older adults the Cognitive Assessment Instrument, the Basic Life Assessment Instrument, the Instrumental Daily Life Assessment, the Gait Test Assessment, the Visual Assessment (Jaeger Card) and the Whisper Test.(11) Care in the assessment of functional capacity investigates the identification of sensory deficits (visual and auditory), the performance of basic activities of daily living, characterized by tasks related to selfcare, such as eating, sphincter control, walking, personal hygiene, the ability to dress and bathe unaided), instrumental activities of daily living, defined as complex tasks associated with the environment in which the individual lives.(12) 2) Clinical practice: the aim was to assess the conduct of nursing care for diabetes-related foot ulcers in the elderly through three aspects to be considered: 10) Which clinical guidelines guide the professional’s practice International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF), American Diabetes Association (ADA), Ministry of Health (MS) protocol, Brazilian Diabetes Society (SBD) protocol, scientific articles, Institutional Protocols or their Experience; 20) Clinical assessment use of monofilaments, tuning fork, pins, reflex hammer, assessing the exposed structures of the injury, type of tissue, exudate, aspects of the edges/margins, peri-injured skin, presence of infection, assessment of deformities, calluses, pulses and neurological assessment; 30) Guidance on preventative foot care and injury prevention not walking barefoot, wearing shoes with socks, inspecting shoes before use, drying well between the toes, not immersing the foot in hot water; correct nail cutting, use of emollients, regular appointments to assess the feet. We listed these actions in the existing guidelines for caring for people with diabetes.(13,14,15,16) The data was recorded in a Microsoft Excel spreadsheet version 2016 and exported for analysis using the Statistical Package for the Social Sciences version 23.0 for descriptive analysis of the variables studied (mean, standard deviation, and frequency distribution). Bivariate analysis used the Chi-square and Fisher’s exact tests for the dependent and independent variables. We analyzed the assumption of multicollinearity for the regression, where tolerance was more significant than 0.1, and VIF was less than 10, indicating the absence of multicollinearity, thus meeting this assumption. A value of p<0.05 was considered significant. Binary logistic regression was carried out (enter method). The research received favorable opinions from the institution’s Ethics Committee, under number 4.613.606 (CAAE: 41874720.1.0000.5054), and all participants signed the Free and Informed Consent Form (FICF). Results The sociodemographic characteristics revealed an average age of 43.18 years (±10.23) and a majority of 161 (89.0%) females. The most prevalent region was the Southeast with 87 (48.1%), followed by the Northeast with 48 (25.3%), South with 26 (14.4%), 12 (6.6%) in the North and 08 (4.4%) in the Center-West. In terms of qualifications, 23 (12.7%) had postgraduate degrees stricto sensu. The average time since graduation was 17.16 years (±8.66), with an average of 7.51 (±6.42) years of experience in stomatherapy and an average of 9.35 (±6.95) years of experience in caring for foot wounds in patients with diabetes. These nurses attend to an average of 4.64 (±4.00) older adults per shift and have worked 11.78 (±7.70) years with this clientele. A chi-squared test was carried out to investigate whether there was an association between the length of training in stomatherapy (Table 1) and experience caring for foot wounds in people with diabetes (Table 2) and the dependent variables that characterize clinical practice. Table 1 Association between length of experience in enterostomal therapy and functional assessment of older adults, clinical practice of enterostomal therapist nurses and educational actions on preventive measures Stomatherapy time Till 5 years > 5 years p-value IC MIN MAX variable n n Functional assessment of older people Cognitive assessment tool 0.833α 0.937 0.514 1.708 No 55 35 Yes 57 34 Basic life assessment instrument 0.713α 1.116 0.622 2.002 No 43 47 Yes 41 50 Instrumental Assessment Daily Life 0.188α 0.659 0.353 1.229 No 56 34 Yes 65 26 Evaluation gait test 0.950α 0.981 0.544 1.771 No 52 38 Yes 53 38 Jaeger/Visual Assessment 0.216α 0.542 0.203 1.446 No 78 12 Yes 84 07 Whisper Test 0.330* 0.477 0.116 1.970 No 84 06 Yes 88 03 Clinical practice Clinical guidelines IWGDF 0.013α 2.138 1.168 3.912 No 45 45 Yes 29 62 ADA 0.411α 1.278 0.712 2.293 No 50 40 Yes 45 45 MS 0.833α 1.068 0.577 1.979 No 31 59 Yes 30 61 SBD 0.107α 1.768 0.881 3.550 No 26 64 Yes 17 74 Articles 0.698α 1.144 0.580 2.258 No 23 67 Yes 21 70 Institutional protocols 0.494α 1.228 0.682 2.211 No 53 37 Yes 49 42 Personal Experience 0.014α 2.116 1.162 2.234 No 47 43 Yes 31 60 Clinical assessment Use of monofilaments 0.040α 1.896 1.028 3.499 No 40 50 Yes 27 64 Diapason use 0.590α 1.176 0.652 2.124 No 54 36 Yes 51 40 Pin use 0.101α 1.748 0.893 3.420 No 71 19 Yes 62 29 Use of the Refex Hammer 0.682α 1.135 0.618 2.085 No 59 31 Yes 57 34 Evaluate structures exhibition 0.744α 0.888 0.434 1.816 No 18 72 Yes 20 71 Evaluates debris type 0.875α 0.941 0.442 2.002 No 16 74 Yes 17 74 Evaluates exudate 9.548α 1.254 0.598 2.629 No 19 71 Yes 16 75 Evaluates edge/margin aspects 0.820α 1.092 0.513 2.322 No 17 73 Yes 16 75 Perilous skin assessment 0.682α 1.165 0.561 2.419 No 19 71 Yes 17 74 Evaluates infection 0.820α 1.092 0.513 2.322 No 17 73 Yes 16 75 Deformity assessment 0.714α 0.863 0.394 1.893 No 14 76 Yes 16 75 Evaluates calluses 0.973α 1.014 0.472 2.175 No 16 74 Yes 16 75 Pulse Assessment 0.682α 1.165 0.561 2.419 No 19 71 Yes 17 74 Neurological Assessment 0.155α 1.530 0.850 2.754 No 53 37 Yes 44 47 Preventive care Don’t walk barefoot 0.730α 0.877 0.415 1.851 No 16 74 Yes 18 73 Wearing Shoes with Socks 0.636α 0.850 0.432 1.669 No 21 69 Yes 24 67 Dry between the fingers 0.577α 0.802 0.369 1.743 No 14 76 Yes 17 74 Inspect shoe before use 0.442α 1.325 0.646 2.718 No 21 69 Yes 17 74 Inspect the feet 0.875α 0.941 0.442 2.002 No 16 74 Yes 17 74 Do not immerse feet in hot water 0.910α 0.964 0.512 1.817 No 27 63 Yes 55 63 Correct nail cutting 0.584α 1.201 0.623 2.316 No 26 64 Yes 23 68 Use of emollients 0.091α 1.751 0.911 1.366 No 31 59 Yes 21 70 Guides regular consultations 0.900α 0.958 0.493 1.863 No 23 67 Yes 24 67 α Chi-Square Test; * Fisher’s Exact Test; Abbreviations: IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Ministry of Health protocol; SBD Brazilian Diabetes Society Table 2 Association between time spent working with foot ulcers related to diabetes and functional assessment of older adults, clinical practice of stomatherapist nurses and educational actions on preventive measures Time working with foot wounds of people with DM Till 5 years > 5 years p-value IC MIN MAX Variable n n Functional assessment of older people Cognitive assessment tool 0.168 1.579 0.822 3.031 No 42 19 Yes 70 50 Basic life assessment instrument 0.035 1.951 1.045 3.642 No 35 26 Yes 49 71 Instrumental assessment daily life 0.001 3.643 1.689 7.859 No 51 10 Yes 70 50 Evaluation gait test 0.405 1.307 0.696 2.456 No 38 23 Yes 67 53 Jaeger/Visual assessment 0.081 2.974 0.832 10.637 No 58 03 Yes 104 16 Whisper test 0.455 1.827 0.368 9.076 No 59 02 Yes 113 07 Clinical guidelines IWGDF 0.004 2.519 1.339 4.738 No 34 27 Yes 40 80 ADA 0.757 1.103 0.594 2.045 No 33 28 Yes 62 58 MS 0.883 1.050 0.548 1.012 No 21 40 Yes 40 80 SBD 0.856 0.935 0.451 1.937 No 14 47 Yes 29 91 Articles 0.077 0.496 0.226 1.088 No 10 51 Yes 34 86 Institutional protocols 0.284 0.713 0.384 1.326 No 31 30 Yes 71 49 Personal experience 0.683 0.878 0.470 1.640 No 25 36 Yes 53 67 Clinical practice Clinical assessment Use of monofilaments 0.078 1.762 0.937 1.316 No 28 33 Yes 39 81 Diapason use 0.142 1.612 0.851 3.053 No 40 21 Yes 65 55 Pin use 0.137 1.750 0.833 3.676 No 49 12 Yes 84 36 Use of the reflex hammer 0.200 1.538 0.794 2.979 No 43 18 Sim 73 47 Evaluates structures exhibition 0.397 1.375 0.657 2.880 No 15 46 Yes 23 97 Evaluates debris type 0.721 1.155 0.525 2.538 No 12 49 Yes 21 99 Evaluates exudate 0.202 1.630 0.766 3.469 No 15 46 Yes 20 100 Evaluates edge/margin aspects 0.444 1.354 0.622 2.950 No 13 48 Yes 20 100 Perilous skin assessment 0.259 1.537 0.727 3.252 No 15 46 Yes 21 99 Evaluates Infection 0.721 1.155 0.525 2.538 No 12 49 Yes 21 99 Deformity assessment 0.707 1.169 0.517 2.645 No 11 50 Yes 19 101 Evaluates calluses 0.616 1.224 0.554 2.706 No 12 49 Yes 20 100 Pulse Assessment 0.259 1.537 0.727 3.252 No 15 46 Yes 21 99 Neurological assessment 0.003 2.612 1.364 5.005 No 42 19 Yes 55 65 Prevention Don’t walk barefoot 0.306 1.489 0.692 3.204 No 14 47 Yes 20 100 Wearing shoes with socks 0.761 1.116 0.550 2.263 No 16 45 Yes 29 91 Dry between the fingers 0.517 1.302 0.585 2.895 No 12 49 Yes 19 101 Inspect shoe before use 0.397 1.375 0.657 2.880 No 15 46 Yes 23 97 Inspect the feet 0.721 1.155 0.525 2.538 No 12 49 Yes 21 99 Immerse feet in hot water 0.855 0.939 0.479 1.841 No 18 43 Sim 37 83 Correct nail cutting 0.599 1.202 0.606 2.385 No 18 43 Yes 31 89 Use of emollients 0.390 1.341 0.686 2.623 No 20 41 Yes 32 88 Guides regular consultations 0.677 1.159 0.578 2.324 No 17 44 Yes 30 90 IWGDF International Working Group on the Diabetic Foot; ADA American Diabetes Association; MS Ministry of Health protocol; SBD Brazilian Diabetes Society There was a significant association between the length of training in ET and the use of the IWGDF clinical guidelines (χ2(1)=6.155 p=0.013), with analyses of odds ratios showing that the use of the IWGDF guidelines was 2.13 times more likely to be used by professionals with more than five years’ experience in the field. However, the professional’s experience was also 2.11 times more likely to define the behavior of stomatherapists with more than five years’ experience (χ2(1)=6.083 p=0.014). The bivariate analysis also showed a significant association between the length of training in ET and the use of the monofilament for clinical assessment of the feet of older adults with diabetes (χ2(1)=4.236 p=0.040), where this tool has a 1.89 odds ratio of use by professionals with more than five years’ experience. We found a significant association between length of experience with foot wounds in older adults with diabetes and the use of IWGDF clinical guidelines (χ2(1)=8.399 p=0.004), with odds ratio analyses showing that these guidelines are 2.51 times more likely to be used by stomatherapists with more than five years’ experience in caring for wounds in people with diabetes than those with less experience. Neurological assessment of the feet of these individuals is 2.61 times more likely to be carried out by professionals with more experience (χ2(1)=8.616 p=0.003). A binary logistic regression was carried out on the dependent variable use of the IWGDF Guidelines because it was statistically significant concerning the length of training in stomatherapy and length of practice in caring for diabetic foot wounds (Table 3). Table 3 Predictor variables in relation to International Working Group on the Diabetic Foot use Predictor variables Wald Df Sig. Exp(B) 95%CI for EXP(B) Inferior limit Superior limit Enterostomal therapy experience 1.916 1 0.166 1.605 0.821 1.136 Foot ulcers experience related to diabetes 4.047 1 0.044 2.043 1.019 1.098 Constant 6.080 1 0.014 0.220 - - The model was statistically significant [c2(2) = 10.256, p = 0.006; Nagelkerke R2 = 0.740] and could adequately predict 63.0% of cases. Of the predictors, only time spent with diabetes-related foot ulcers was statistically significant (exp (b) =2.042 [95% IC: 1.019 – 1.098]). The analyses showed that length of experience in ET and the care of diabetes-related foot ulcers did not differ statistically in most of the variables studied, indicating that length of experience does not significantly affect the care of older people. Discussion Regarding care practices and the implications for treating diabetes-related foot ulcers in older adults, the study generally revealed that the ET professional carries out most of the actions necessary for caring for older adults. However, this study highlights relevant points that prompt discussion: the use of an individualized plan, assessment of functional capacity, use of educational resources for self-care, and the use of foot assessment equipment. A reasonable number of ETs do not use an individualized plan when caring for older adults, and this aspect can interfere with the care provided as individualized care becomes even more relevant in the presence of chronic conditions.(17,18) Thus, using an individualized plan, the ET professional will be able to align the particularities of each older person in the aging process, care for diabetes-related foot ulcers, and the unique interaction between these two aspects. Studies show that an individualized plan is vital in managing health conditions according to the patient’s specific characteristics. The care plan centered on older adults is an organizing element of comprehensive health care that allows for appropriate planning and targeted implementation to establish more effective diagnoses, therapies, and preventive, promotional, curative, palliative, and restorative health actions.(16,17,18,19) Individualized care for older adults is closely linked to the need to assess functional capacity. The fact that a considerable number of ETs do not assess this capacity in older people with diabetes-related foot ulcers is a cause for concern, as there is no way of drawing up a care plan without knowing which aspects of daily life, whether basic or instrumental, are or are not preserved. Therefore, ETs must use instruments such as the Katz and Lawton Scales as a working tool and thus incorporate functional capacity assessment into their clinical practice. In this sense, research reveals that for basic activities of daily living, having diabetes was the most important factor, increasing the likelihood of being dependent by 7.30 times, which reinforces the need for individualized care in this population.(20) Knowing the aspects that contribute to or limit functional independence is significant for determining the individualized care plan, respecting the peculiarities of aging following the potential and difficulties of each older adult.(21) In addition, research into the functionality of the older adult becomes imperative since the professional obtains knowledge about basic activities carried out by the individual, such as eating and dressing, among others, which can have a direct impact on self-care and the understanding of how to follow up this care in the home environment.(22) Different educational resources aimed at selfcare for foot ulcers related to diabetes were cited in this research and are a fundamental part of treatment. However, it is imperative to discuss two aspects related to older adults: firstly, the adequacy of the material presented, and secondly, how to ensure that these guidelines will or will not be incorporated by older adults, given that, for this, it is necessary to know their functional and cognitive capacity. It was demonstrated that time of experience can guide better care actions and the different experiences in clinical practice in the treatment of foot ulcers related to diabetes are connected to professionals who have worked in the field for more than five years. Confirming this, another study points out that nursing professionals who have performed the same function for a longer time present more notable adaptations to the work sector, service routines and care activities, developing mechanisms to mitigate stressful events and making them more confident and secure in their care.(23) Concerning the use of the International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF), we emphasize that evidence-based guidelines are essential to support high-quality clinical management, as they make it possible to keep up with updates on this subject in order to help define standards for the prevention and care of this condition. The IWGDF emphasizes five steps to prevent diabetes-related foot ulcers: (1) identify the foot at risk; (2) regularly inspect and examine the foot at risk; (3) educate the person with diabetes; (4) ensure the routine use of appropriate footwear; (5) and treat the risk factors for ulceration. These steps are essential for effective, quality care, providing early identification of alterations and thus promoting timely treatment.(13) The guideline recommends the approach of the examination and assessment of the tactile sensitivity of the foot using a monofilament, which corroborates the study since more experienced professionals regularly use this instrument. The Semmes-Weinstein 10 g monofilament has been the most favored test for examining the feet due to its ease of use and wide availability. Furthermore, the Semmes-Weinstein monofilament is a reliable instrument that emphasizes its significance for assessing the risk of diabetic foot disease.(24,25) Finally, we would like to emphasize the pioneering nature of this study in analyzing the professional profile and care practices of stomatherapists and their implications for treating diabetes-related foot ulcers in older adults. The results show that caring for older adults, generally with multiple morbidities and functional incapacity, subject to limitations and dependence, reflects an increase in healthcare needs. A limitation of the study was the incomplete completion of the form by some participants. Furthermore, even though we reached the total value of the calculated sample, it was impossible to maintain the stratification with sample lag in the Southeast region of Brazil. Conclusion It’s important to mention that clinical practice has shown a lack of routine use of functional assessment tools, which impacts the overall quality of care at the intersection of diabetes and geriatric health. It was found that the professional profile about the length of experience in ET and the care of diabetes-related foot ulcers with care practices for older people with diabetes and foot ulcers did not show statistical differences in most variables studied, indicating that length of experience does not appear to have a significant impact on care for older people with this condition, suggesting that, regardless of span of knowledge, there is a certain homogeneity in the care of stomatherapists in the treatment of these lesions in older adults. However, using essential elements such as following clinical guidelines and carrying out foot assessments with monofilament is related to more experienced stomatherapists.
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