AC
Ambiente Construído
Ambiente Construído
1415-8876
1678-8621
Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído - ANTAC
Abstract
Understanding the use of water in a construction site is essential for decision-making regarding the search for alternative solutions aimed at the rational use of water and sustainability. This research aims to analyse the water end-uses in six construction sites in the city of Criciúma-SC. After the identification of the water appliances and activities that use water in the buildings under construction, three forms of data collection were applied: through the measurement of the water flow and time, through the frequency of use of the appliances that had cycles and through buckets. The results showed the quantities of drinking water used on each construction site and in each appliance. On average, the toilet was the appliance with the highest use of water (34.9%), followed by the use for making pre-mixed mortar (17.2%) and cleaning (14.4%). When the average consumption was split into potable (drinking fountain, sink, washbasin, shower, pre-mixed mortar, adhesive mortar, subfloor and plaster) and non-potable uses (toilet flushing, cleaning and concrete-slab curing), the percentage of non-potable uses was 53.5%, i.e. more than half of the water could be replaced with a non-potable water source, such as rainwater or greywater.
Introdução
Dentre os diversos recursos existentes, a água destaca-se como uma fonte de necessidade primordial na utilização e consumo em praticamente todas as atividades humanas. Muitas pessoas não têm conhecimento sobre sua finitude e acabam utilizando-a de maneira descontrolada, pois há água em abundância no planeta, mas existem problemas relacionados à qualidade e disponibilidade.
Ali, Shafiee e Berglund (2017) afirmam que é necessário analisar profundamente as estratégias de gestão de oferta e demanda de água, pois a sustentabilidade dos recursos hídricos pode ser afetada pelas interações entre as características ambientais, tecnológicas e sociais do sistema hídrico, além de hábitos da população local.
Normalmente a água fornecida à população apresenta duas finalidades distintas: água para fins potáveis ou não potáveis. A água para fins potáveis é destinada à ingestão, cocção de alimentos e higiene pessoal, com riscos de contaminação dos usuários caso não esteja devidamente tratada. E a água não potável pode ser usada em descargas de bacias sanitárias, irrigação de jardins, lavação de roupas, de calçadas e de automóveis (Marinoski; Ghisi, 2008). Para uso não potável, poderia ser utilizada a água pluvial, desde que sanitariamente segura, conforme padrão de qualidade exigido pela NBR 15527 (ABNT, 2019).
Observa-se a escassez de água potável para fornecimento como um dos desafios mais acentuados nos próximos anos. Imteaz, Paudel e Santos (2021) afirmam que as mudanças climáticas influenciam diretamente a precipitação, a temperatura e a evaporação. Essas variações do clima influenciam na distribuição de chuvas pelo mundo, o que contribui para que algumas partes sofram com secas e outras partes com inundações. Devido a fatores como os citados, a gestão da água torna-se cada vez mais uma ferramenta para se adequar aos obstáculos ambientais, econômicos e sociais (Domènech; Saurí, 2011).
Para o desenvolvimento de cidades resilientes e sustentáveis, é fundamental a implementação de estratégias para o aproveitamento de água pluvial, aumentando sua utilização no local, melhorando o armazenamento e padronizando seu uso (Gao et al., 2024). Com a implementação de sistemas de aproveitamento de água pluvial para fins não potáveis é possível reduzir o consumo de água potável, reduzir a poluição difusa e ainda contribuir positivamente para a redução na descarga do sistema de drenagem urbana (Rodrigues Junior; Santos; Rocha, 2023). Além disso, no âmbito da construção de cidades sustentáveis, a utilização e reúso local da água (pluvial e água cinza) contribuem para menor utilização energética de transporte e tratamento de água em Estações de Tratamento de Água, o que alivia o sistema e promove sustentabilidade.
Segundo Cohim et al. (2009), muitos estudos defendem a necessidade de soluções que utilizem a água de forma mais sustentável, implementando uma gestão mais eficaz que garanta que este recurso chegue à população em geral. Alcançar esses objetivos requer primeiro um conhecimento profundo dos hábitos de utilização da água para poder avaliar a eficácia de quaisquer medidas de racionalização a implementar.
Barreto (2008) afirma que conhecer os usos finais e consequentemente o perfil de consumo de água em uma edificação é importante para iniciar as ações de controle de demanda e de uso racional da água. Botelho et al. (2011) afirmam que a gestão da demanda será mais eficiente quanto mais detalhado for o conhecimento do consumo. Com a aplicação do conceito de “substituição de fontes”, o objetivo é satisfazer demandas menos restritivas com uso, por exemplo, de água pluvial, e liberar a água de melhor qualidade (potável) para usos mais nobres (Oliveira; Alves, 2020).
Com o aumento da competitividade, as construtoras buscam melhorar seus desempenhos, otimizando serviços e reduzindo custos para conquistarem seu espaço no mercado. Atualmente, destaca-se a preocupação gradativa nas construções com o aproveitamento e reutilização das matérias-primas (Matuti; Santana, 2019; Silva et al., 2020). A concorrência entre as empresas do setor torna evidente a necessidade de gestão eficaz no canteiro de obras.
De acordo com esses fatores, os profissionais da construção civil passaram a se preocupar sobre como é consumida a água potável nas edificações em construção. Com o intuito de minimizar o descarte dos materiais e recursos naturais, buscam-se alternativas de aplicação de inovações ambientais utilizando novos sistemas e tecnologias como aliados para a redução de custos.
No canteiro de obras, o fornecimento de água potável é realizado comumente por concessionárias, sendo aplicada para diversas finalidades como: produção de concreto, argamassa, cura da estrutura de concreto, lavação de máquinas, veículos e equipamentos, além do consumo dos funcionários em chuveiros, lavatórios, mictórios e bacias sanitárias.
Existem alguns estudos que mostram o gerenciamento da água em edificações em uso, mas não apresentam ações que visam aperfeiçoar a gestão de água nos canteiros de obras. Os canteiros de obras são responsáveis por impactos ambientais importantes como geração de poeira, resíduos, consumo de água e energia (Albertini et al., 2021). O consumo de água no canteiro de obras é dividido em três tipos distintos: o consumo por funcionários, a limpeza da obra e matéria-prima na produção.
Santos, Silva e Cerqueira (2015) analisaram o consumo de água em um canteiro de obras na cidade de Recife-PE. Concluíram que o consumo de água é influenciado pelo número de funcionários e pela etapa da obra, pois o consumo medido na etapa da fundação foi bem menor do que na superestrutura. Observaram que 57,9% de toda água utilizada no canteiro foi usada para o consumo humano, mas não avaliaram o consumo no refeitório e na cozinha. Nesse estudo foi encontrado o indicador de consumo de água de 0,83 m³/m² de área construída.
Marques, Gomes e Brandli (2017) estudaram o consumo de água e de energia em seis obras na cidade de Passo Fundo-RS. O consumo foi monitorado durante cinco anos e o indicador de consumo de água variou entre 0,02 m³/m² e 0,28 m³/m². Na amostra analisada havia edificações residenciais e comerciais. Os autores concluíram que o tipo de obra afeta diretamente no consumo de água, uma vez que as obras comerciais possuem características distintas de obras residenciais, principalmente em relação aos materiais utilizados e técnicas construtivas, sendo mais simplificadas, diferenciando-se nos acabamentos e revestimentos.
Silva e Violin (2013) estudaram o consumo de água em três canteiros de obras na cidade de Maringá-PR, buscando entender e propor alternativas para redução do consumo. Os resultados apontaram consumo médio de 0,23 m³/m² e o serviço de concretagem foi responsável por 39,15% a 68,63% do consumo de água no período analisado.
Araújo et al. (2020) analisaram um canteiro de obras em João Pessoa-PB e verificaram diversas medidas que poderiam ser adotadas para evitar o desperdício de água. Algumas soluções foram apontadas como a utilização de aparelhos economizadores, gatilho de pontas para mangueiras, aproveitamento de água pluvial, uso da água gotejada dos aparelhos de ar-condicionado, sacos de tecido ou manta geotêxtil para auxiliar na cura do concreto, entre outros. Nesse estudo não foi feito nenhum tipo de medição de consumo.
Kataoka e Freitas (2017) verificaram o uso da água em sete canteiros de obras na cidade de Guaratinguetá-SP. Por meio de um questionário, foram feitas entrevistas com os usuários com questões sobre redução, reciclagem e reutilização da água. Concluíram que muito pode ser feito ainda na gestão da água em canteiros de obras, principalmente em relação à conscientização dos usuários e de órgãos ou autarquias e profissionais envolvidos.
Ravizza et al. (2023) sintetizaram, por meio de uma revisão da literatura, os principais estudos sobre uso da água em canteiros de obras. Foram selecionados onze estudos e as principais conclusões estão resumidas no Quadro 1.
Quadro 1
Principais estudos sobre consumo de água em canteiros de obras
Fonte
Local
Aspecto analisado
Albertini et al. (2021)
Porto Alegre
As variáveis área construída e consumo de água apresentaram um coeficiente de correlação de 0,867 ou seja, há uma relação linear positiva.
Bardhan (2011)
Índia
Consumo de 1 m³/m² a 2 m³/m² de área construída. Considerando a fabricação dos materiais, o consumo de água foi de 27,6 m³/m².
McCormack et al. (2007)
Austrália
Análise em edifícios comerciais. Considerando a fabricação dos materiais, o consumo de água foi de 20,1 m³/m².
Heravi e Abdolvand (2019)
Teerã - Irã
Analisados seis canteiros de obras. Considerando a fabricação dos materiais, o consumo de água foi de 20,8 m³/m².
Zeule, Serra e Teixeira (2020)
Limeira
Consumo de água no canteiro de obras igual a 0,29 m³/m².
Fonte: adaptado de Ravizza et al. (2023).
Assim, percebe-se que muitos estudos se concentram no consumo de água por m² de construção, mas não fazem a desagregação dos usos da água. Diante do exposto, este artigo tem por objetivo analisar os usos finais da água em seis canteiros de obras em Criciúma-SC. Essa análise torna-se relevante, uma vez que entender o uso da água em um canteiro de obras é fundamental para a tomada de decisão quanto à busca por soluções alternativas visando uso racional de água e sustentabilidade.
Método
Esta pesquisa se caracteriza por ser quantitativa, ou seja, se concentra na manipulação de um conjunto de variáveis para responder às perguntas e hipóteses da pesquisa (Creswell, 2021). Esse tipo de pesquisa fornece índices que podem ser comparados a outras pesquisas. Os resultados podem ser extrapolados além do universo pesquisado (Gonçalves et al., 2014). O método para coleta de dados foi baseado em estudos realizados em edifícios públicos (Kammers; Ghisi, 2006), escolas (Fasola et al., 2011) e residências (Oneda; Kalbusch, 2018; Stoeberl; Oneda, 2023).
Local de estudo
O local de estudo é a cidade de Criciúma, localizada na região sul de Santa Catarina (latitude 28º 40’ 40” S e longitude 49º 22’ 12” O). Em 2022 teve a população estimada em 214.493 habitantes (IBGE, 2022). É a cidade mais populosa do sul catarinense e a principal cidade da Região Metropolitana Carbonífera, que possui cerca de 600 mil habitantes. A localização do município encontra-se na Figura 1.
Figura 1
Localização do município de Criciúma em Santa Catarina
Fonte: adaptado de IPAT (2011)1apudMilanese, Rosso e Debatin Neto (2012).
Foram realizadas análises em seis empreendimentos, monitorados durante um ciclo diário, sendo metade em obras na etapa de estrutura/alvenaria e o restante na etapa de aplicação dos revestimentos e contrapiso. No levantamento in loco, foi necessário primeiramente realizar uma análise dos aparelhos sanitários e inspecionar os locais de passagem das tubulações hidráulicas para identificar possíveis vazamentos. A presença de um direcionamento inadequado de água poderia acarretar discrepância nas informações, prejudicando assim o estudo proposto. Salienta-se que as atividades praticadas em um canteiro de obras podem variar de maneira considerável em função das atividades desenvolvidas no dia, das condições climáticas, do número e hábitos dos funcionários, entre outros.
Levantamento dos dados
Após a identificação dos aparelhos sanitários nas obras em execução, foram aplicadas três formas de obtenção de dados. A primeira foi aplicada em aparelhos como pias, lavatórios e chuveiros, onde a vazão foi estimada por meio do tempo necessário para completar com água um recipiente com volume conhecido. A abertura das torneiras e chuveiros foi semelhante à aplicada pelos usuários. Além disso, foram cronometrados os tempos de consumo dos usuários em cada aparelho avaliado durante todo o ciclo de trabalho. Para finalizar, foram multiplicadas as vazões médias pelo período total diário de consumo atingindo-se assim os volumes totais consumidos em cada aparelho.
A segunda forma refere-se aos aparelhos que possuíam ciclos padronizados como mictórios e bacias sanitárias. As informações sobre os consumos foram obtidas das empresas fabricantes, porém conferidas devido a divergências e ajustes em suas instalações e manutenções.
A terceira maneira de levantamento dos consumos foi aplicada nos locais em que eram utilizados recipientes como baldes, nos quais foram medidos e quantificados os volumes iniciais e finais de utilização durante o ciclo diário.
Antes do levantamento do consumo diário, foram identificados os hidrômetros, que são comumente utilizados pelas concessionárias para verificação dos consumos mensais. Os monitoramentos foram realizados por meio da leitura dos hidrômetros, que apresentavam os consumos em metros cúbicos, sendo observados no início e no fim do expediente.
Além disso, para complementação dos consumos diários totais foram ainda analisados os volumes de água disponíveis nos reservatórios utilizados para fornecimento da água potável para os canteiros de obras. Para isso, foram medidos os volumes de água disponíveis nos reservatórios no início do dia e no final do dia.
Análise dos dados
Após o levantamento de todos os dados, tanto de consumo como de fornecimento de água, foi verificada a diferença entre o volume medido e o consumido para tentar identificar vazamentos ou erros de medição. Caso fosse identificada alguma discrepância entre os valores, os levantamentos deveriam ser novamente realizados. Somente seriam aceitas as instalações hidráulicas sem anomalias ou vazamentos e erros não superiores a 10%.
A diferença encontrada entre o volume medido e o consumido foi transformada em porcentagem e distribuída proporcionalmente em cada aparelho de utilização. Optou-se por este tipo de direcionamento uma vez que a distribuição uniforme acarretaria divergências acentuadas em consumos baixos.
Estimativa dos usos finais
Após o levantamento dos dados nos canteiros de obras analisados, foram feitas as estimativas dos usos finais de acordo com cada forma de obtenção dos dados conforme seção sobre levantamento dos dados. Para aparelhos onde foi feita a medição da vazão (pias, lavatórios e chuveiros), os tempos de utilização foram anotados durante um ciclo diário e ao final deste, multiplicados pela vazão, conforme Equação 1.
V
=
t
x
q
m
Eq. 1
Onde:
V é o volume de água utilizado pelo aparelho analisado (litros);
t é o tempo de utilização do aparelho (segundo); e
qm é a vazão medida (litros/segundo).
Para aparelhos sanitários que possuíam ciclos padronizados (bacias sanitárias e mictórios), a frequência de utilização foi multiplicada pelo consumo dado pelo fabricante, de acordo com a Equação 2.
V
=
N
c
x
C
f
Eq. 2
Onde:
V é o volume de água utilizado por aparelho sanitário (litros);
Nc é o número de ciclos de utilização do aparelho sanitário (unidade); e
Cf é o consumo dado pelo fabricante (litros).
Para o levantamento do consumo por meio de baldes, estes foram medidos e quantificados durante um ciclo diário. A frequência de utilização de cada recipiente foi multiplicada pelo volume do mesmo para quantificar o volume total, conforme Equação 3.
V
=
N
b
×
V
b
Eq. 3
Onde:
V é o volume de água utilizado (litros);
Nb é o número total de baldes (unidade); e
Vb é o volume do balde (litros).
E assim foram obtidos os usos finais de cada aparelho sanitário e de cada ponto de utilização de água no canteiro de obras.
Resultados e discussões
Identificação das obras
As obras monitoradas encontravam-se na etapa de execução de serviços nos pavimentos tipo. Destaca-se ainda que a primeira obra era constituída de duas torres sendo as restantes formadas por apenas uma. Nas obras em estudo, estavam sendo executadas etapas de estrutura, alvenaria, reboco interno e externo, azulejos e gesso, sendo cada serviço apresentado conforme o Quadro 2. As obras foram identificadas por números, de um a seis. A Figura 2 mostra as obras que foram monitoradas.
Quadro 2
Etapas de execução das obras em estudo
Etapas de execução das obras em estudo
Obra 1
Obra 2
Obra 3
Obra 4
Obra 5
Obra 6
Estrutura
x
x
x
Alvenaria
x
x
x
Reboco interno
x
x
x
Reboco externo
x
x
x
Contrapiso
x
Azulejos
x
Figura 2
Obras monitoradas em Criciúma-SC
Consumo de água
Os consumos nas obras foram divididos entre o consumo de água dos funcionários e o consumo de água para execução/limpeza da obra.
As áreas dos funcionários foram caracterizadas por locais de alimentação, vestiário e higiene. Nestes locais constatou-se a presença de bacias sanitárias com caixa acoplada, mictórios, lavatórios, pias, chuveiros, bebedouros em freezer ou de esguicho. Nas áreas de produção, identificou-se a presença de torneiras para utilização nos materiais das construções e limpezas em geral. Na Tabela 1 são apresentados e quantificados os aparelhos sanitários em cada obra em estudo.
Tabela 1
Tipos e quantidades de aparelhos sanitários nas obras em estudo
Aparelho sanitário
Obra 1
Obra 2
Obra 3
Obra 4
Obra 5
Obra 6
Bacia sanitária com caixa acoplada
3
3
2
3
2
2
Mictório
2
2
1
3
1
1
Lavatório do banheiro
2
2
2
2
2
2
Lavatório do refeitório
1
1
-
-
-
-
Chuveiro
3
3
2
3
1
2
Bebedouro (freezer vertical)
1
-
-
-
-
-
Bebedouro (esguicho)
-
1
1
1
1
1
Torneira
1
1
2
2
3
2
Monitoramento do abastecimento de água potável
Nas seis obras analisadas, foi feita a leitura do hidrômetro no início e no final do dia. Também foi verificado se existia água no reservatório (proveniente de um dia anterior) e esse volume também foi computado. O consumo diário medido pode ser visto na Tabela 2.
Tabela 2
Consumo diário medido de água potável nos canteiros de obras
Obra
Obra 1
Obra 2
Obra 3
Obra 4
Obra 5
Obra 6
Consumo diário (litros)
930,0
482,0
467,5
1233,0
568,0
787,0
Os consumos diários apresentados na Tabela 2 variaram entre 467 e 1233 litros, uma vez que as obras apresentavam áreas construídas diferentes, possuindo assim quantidades variadas de funcionários e etapas distintas de execução. A Tabela 3 resume as diferenças encontradas entre o consumo diário medido e o estimado por obra.
Tabela 3
Diferença entre o consumo diário medido e o estimado
Obra
Obra 1
Obra 2
Obra 3
Obra 4
Obra 5
Obra 6
Consumo estimado (litros)
848,3
499,6
437,2
1145,0
541,5
711,1
Consumo medido (litros)
930,0
482,0
467,5
1233,0
568,0
787,0
Diferença entre o consumo estimado e o medido (litros)
81,7
27,2
30,3
88,0
26,5
75,9
Diferença entre o consumo estimado e o medido (%)
9,6
5,6
6,9
7,7
4,9
9,6
Destaca-se que, para este estudo, foram obtidas apenas diferenças inferiores a 10%, conseguindo assim validar os monitoramentos realizados em todas as obras. Essa diferença foi contabilizada proporcionalmente para cada uso.
Análise dos consumos dos aparelhos
Para identificar os percentuais de uso final de água, foram mensuradas as quantidades de água potável utilizada em cada canteiro de obras e em cada aparelho.
Com os levantamentos dos consumos dos aparelhos obtiveram-se as porcentagens individuais de cada aparelho em relação ao consumo total de água potável. Além disso, as diferenças encontradas na seção sobre monitoramento do abastecimento de água potável foram distribuídas proporcionalmente entre cada aparelho de acordo com as porcentagens obtidas em relação ao consumo total. Os dados levantados na obra 1 estão apresentados na Tabela 4, como exemplo.
Tabela 4
Consumo estimado e distribuição proporcional da diferença da obra 1
Usos
Vazão (l/s)
Tempo (s)
Ciclos
Volume do ciclo (l)
Volume medido (l)
Volume considerando a distribuição proporcional dos erros (l)
Chuveiro
0,1
357
-
-
35,7
39,2
Lavatório
0,1
576
-
-
57,6
63,2
Pia da cozinha
0,1
320
-
-
32,0
35,0
Bacias sanitárias
-
-
16
9
360,0
394,7
Bebedouro de freezer
-
-
-
-
24,0
26,3
Argamassa pré-misturada
-
-
-
-
106,0
116,2
Gesso
-
-
-
-
95,0
104,1
Limpeza em geral
-
-
-
-
138,0
151,3
Total
-
-
-
-
848,3
930,0
Os percentuais e os valores absolutos dos usos finais de água das seis obras estão apresentados na Tabela 5.
Tabela 5
Usos finais da água nas obras analisadas
Usos
Obra 1
Obra 2
Obra 3
Obra 4
Obra 5
Obra 6
(l)
(%)
(l)
(%)
(l)
(%)
(l)
(%)
(l)
(%)
(l)
(%)
Chuveiro
39,2
4,2
90,1
18,6
-
-
-
-
-
-
-
-
Lavatório
63,2
6,8
149,8
31,1
33,0
7,1
22,9
1,9
-
-
75,5
9,6
Pia da cozinha
35,0
3,8
-
-
-
-
159,4
12,9
55,4
9,8
95,4
12,1
Bacias sanitárias
394,7
42,4
135,9
28,2
202,0
43,2
373,6
30,3
226,6
39,9
199,2
25,3
Bebedouro de freezer
26,3
2,8
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Argamassa pré-misturada
116,2
12,5
21,1
4,4
144,4
30,9
202,5
16,4
149,0
26,3
100,7
12,8
Gesso
104,1
11,2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Limpeza geral
151,3
16,3
62,6
13,0
80,4
17,2
203,5
16,6
75,6
13,3
78,0
9,9
Bebedouro de esguicho
-
-
22,5
4,7
7,7
1,6
11,6
0,9
4,8
0,8
41,7
5,3
Contrapiso pré-misturado
-
-
-
-
-
-
259,5
21,0
-
-
-
-
Argamassa colante
-
-
-
-
-
-
-
-
56,6
9,9
-
-
Cura da laje de concreto
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
196,5
25,0
Total
930,0
100
482,0
100
467,5
100
1233,0
100
568,0
100
787,0
100
Percebe-se que, com exceção da obra 2, a bacia sanitária é o aparelho sanitário que mais utiliza água nas obras estudadas, obtendo-se porcentagens acima de 40% nas obras 1 e 3.
A Figura 3 mostra o mínimo, o máximo e a média dos usos finais de água nas seis obras analisadas. A linha sólida na barra representa os valores máximos e mínimos para cada uso da água. Percebe-se que a bacia sanitária é o aparelho sanitário com maior utilização de água, seguido do uso para confecção de argamassa pré-misturada e limpeza.
Figura 3
Usos finais mínimos, médios e máximos de água nas obras analisadas
Ao analisar a cura da laje de concreto, o valor médio encontrado pode não refletir a realidade, visto que apenas uma das obras analisadas estava executando este serviço no dia do monitoramento.
Ao agrupar a média dos consumos em: consumo por funcionários, limpeza e matéria-prima para produção, tem-se a Tabela 6. No consumo pelos funcionários, foram considerados o lavatório, a bacia sanitária, o bebedouro, o chuveiro e a pia. No uso para matéria-prima, foram considerados a cura da laje de concreto, a argamassa pré-misturada, o contrapiso, a argamassa colante e o gesso. Os demais itens foram considerados em limpeza.
Tabela 6
Consumos agrupados pelos diferentes usos
Item
Porcentagem
Funcionários
57,2%
Limpeza
14,3%
Matéria-prima
28,5%
Nota-se que mais da metade da água consumida nos canteiros de obras estudados é utilizada para o uso dos funcionários. Esse valor corrobora com o resultado encontrado por Santos, Silva e Cerqueira (2015), que obtiveram que 57,9% de toda água utilizada no canteiro foi usada para o consumo humano. Portanto, percebe-se que a conscientização dos funcionários para o uso racional é um ponto a ser explorado, assim como a utilização de aparelhos economizadores, como válvulas de descarga com duplo acionamento nas bacias sanitárias, arejadores para torneiras e torneiras com fechamento automático.
Quando se separa a média do consumo em usos potáveis e não potáveis, tem-se os resultados mostrados na Tabela 7. Para os usos potáveis foram considerados: bebedouro, pia, lavatório, argamassa pré-misturada, contrapiso, argamassa colante e gesso. Os demais itens foram considerados em usos não potáveis.
Tabela 7
Consumos de água separados em usos potáveis e não potáveis
Item
Porcentagem
Usos potáveis (bebedouro, pia, lavatório, chuveiro, argamassa pré-misturada, argamassa colante, contrapiso e gesso)
46,5%
Usos não potáveis (bacia sanitária, limpeza, cura da laje de concreto)
53,5%
Percebe-se que mais da metade dos usos dos canteiros de obras podem ser considerados como não potáveis, ou seja, poderiam ser substituídos por alguma fonte alternativa, como aproveitamento de água pluvial ou reúso de água cinza. Para a cura da laje de concreto pode ser utilizada água não potável conforme recomendações da NBR 14931 (ABNT, 2023).
Na Tabela 8, foram considerados os aparelhos nos quais a água potável poderia ser substituída por água pluvial e obtiveram-se valores percentuais variando entre 41,2% e 60,4%. Esta amplitude deve-se principalmente ao fato da distinção dos serviços que estavam sendo executados nos dias de monitoramento de cada obra e por rotinas diferenciadas de consumo dos usuários na área dos funcionários.
Tabela 8
Percentuais e volumes consumidos nos aparelhos nos quais a água potável pode ser substituída por água pluvial
Usos
Obra 1
Obra 2
Obra 3
Obra 4
Obra 5
Obra 6
(l/dia)
(%)
(l/dia)
(%)
(l/dia)
(%)
(l/dia)
(%)
(l/dia)
(%)
(l/dia)
(%)
Bacias sanitárias
394,7
42,4
135,9
28,2
202,0
43,2
373,6
30,3
226,6
39,9
199,2
25,3
Limpeza geral
151,3
16,3
62,6
13,0
80,4
17,2
203,5
16,6
75,6
13,3
78,0
9,9
Cura da laje de concreto
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
196,5
25,0
Total
545,9
58,7
198,5
41,2
282,4
60,4
577,1
46,9
302,2
53,2
473,7
60,2
Dentre os dados analisados, a obra 6 apresentou alto percentual de água potável que poderia ser substituída por água pluvial devido à execução da cura da laje de concreto no referido dia. Na obra 2, observou-se o menor percentual de substituição devido à utilização acentuada da água na pia da cozinha, uma vez que as louças utilizadas pelos funcionários eram lavadas no local.
Mesmo considerando o menor percentual, percebe-se que pode ser viável a utilização de água pluvial nos canteiros de obras para usos não potáveis. Além dos serviços citados, a água pluvial pode ser utilizada para teste de estanqueidade de lajes, para lavar as rodas dos caminhões e também para aspersão a fim de evitar a poeira. Alguns estudos expõem sobre a utilização da água pluvial nos canteiros de obras como os de Araújo et al. (2020), Zeule e Serra (2014), Froufe, Mello e Soares (2020), Luna e Freitas (2021), Souza e Ghisi (2020), Broggio (2023), entre outros.
Broggio (2023) estudou 26 obras de diferentes tipologias e métodos construtivos por meio de entrevistas com questões direcionadas ao consumo e gestão de água. Concluiu que, em relação à redução do consumo de água na operação do canteiro, a “estrutura do canteiro” obteve a menor pontuação, evidenciando a necessidade de melhorias significativas nesse aspecto. A estrutura do canteiro de obras compreendia os aparelhos sanitários e instalações. Em relação às “práticas sustentáveis”, 84,6% das obras tiveram classificação ruim ou baixa, o que demonstra que é necessária maior atenção em aprimorar estratégias de gerenciamento da água no canteiro de obras. Entre as boas práticas sugeridas por Broggio (2023) está o aproveitamento de água pluvial.
Araújo et al. (2020) fizeram um levantamento em um canteiro de obras em João Pessoa-PB, por meio de questionários e verificação in loco. Constataram que a única medida adotada para reduzir o consumo de água era a conscientização dos colaboradores. Nos resultados, apresentaram alternativas para o uso racional da água e entre elas estava a captação da água pluvial.
Zeule e Serra (2014) analisaram quatro obras, de diferentes tipologias e localizações geográficas (São Paulo e Ceará), para verificar o uso da água em atividades e processos dentro dos canteiros de obras. Concluíram que em todas as obras analisadas foram encontradas práticas de sustentabilidade. As obras localizadas em São Paulo, representavam metade das obras analisadas, possuíam aproveitamento de água pluvial e buscavam a certificação ambiental AQUA. As obras localizadas em Fortaleza-CE obtiveram pontuações baixas, se enquadrando no nível mínimo para práticas sustentáveis.
Froufe, Mello e Soares (2020) analisaram 34 obras nas cidades de Niterói-RJ e Rio de Janeiro-RJ, certificadas com o PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat) nível A. Foram analisados os dados de consumo de água, energia e geração de resíduos durante a execução das obras. Em relação ao consumo de água, os autores concluíram que as obras de médio prazo consomem mais quando comparadas a obras de longo prazo. Nesse estudo, também sugeriram o aproveitamento das águas que circulam no próprio canteiro, como a água pluvial e a água cinza.
Luna e Freitas (2021) analisaram a implantação de um canteiro de obras no Rio de Janeiro-RJ para deixá-lo mais sustentável. A análise envolveu a gestão da água, da energia, dos materiais e dos resíduos. Sobre a gestão da água as soluções apontadas foram: aproveitamento de água pluvial, reúso de água de lavação de betoneiras e caminhões de concreto (após passar por tanque de decantação), sistema de lava-rodas e aproveitamento da água do lençol freático.
Souza e Ghisi (2020) estudaram o aproveitamento da água pluvial proveniente das fachadas e bandejas de proteção primária e secundária de uma edificação que seria construída. A análise econômica mostrou que o sistema não seria viável para a edificação e o prazo da execução da obra. Mas considera-se importante salientar que para obras com maior prazo de execução, com mais torres e mais pavimentos, o sistema pode ser viável.
Assim, constata-se a importância do estudo do gerenciamento de água nos canteiros de obras e nota-se a crescente preocupação com o aproveitamento de água pluvial nestes locais. Para isso é importante conhecer os usos finais da água em um canteiro de obras e coordenar seu uso da maneira mais racional possível. Investir em aparelhos economizadores, no aproveitamento de água pluvial, reúso de água cinza, fazer a manutenção periódica das instalações provisórias e a conscientização dos trabalhadores são práticas que visam à sustentabilidade no uso da água independentemente do método construtivo adotado na obra.
Conclusão
A pesquisa teve por objetivo analisar os usos finais de água em seis canteiros de obras na cidade de Criciúma-SC. Foi possível observar que a etapa da obra influencia diretamente no consumo, assim como o número de funcionários e a área construída, pois foram medidos consumos que variaram de 467,5 a 1233,0 litros por dia. Referente ao monitoramento do consumo de água no canteiro de obras, notou-se que o ponto de consumo mais influente foi a bacia sanitária, atingindo mais de 40% do consumo total diário em algumas obras.
Quando a média dos consumos foi agrupada em consumo por funcionários, limpeza e matéria-prima para produção, notou-se que 57,2% dos usos no canteiro de obras eram referentes aos colaboradores. Mais da metade do uso da água está ligada diretamente a pessoas, o que justifica investimentos em conscientização e aparelhos economizadores.
Quando a média do consumo foi separada em usos potáveis e não potáveis, a porcentagem média dos usos não potáveis chegou a 53,5% nas obras analisadas. Percebe-se que há potencial de economia de água potável por meio do aproveitamento de água pluvial ou reúso de água cinza, mas mais estudos devem ser elaborados a fim de verificar a viabilidade financeira de tais estratégias.
Em suma, como limitação da pesquisa tem-se o monitoramento feito apenas para um dia. Sugere-se que, em pesquisas futuras, o monitoramento seja feito por mais tempo para que possa refletir ainda mais a realidade dos usos. Outra limitação verificada é o fato de apenas uma das obras estar utilizando água para a cura da laje de concreto no dia do monitoramento. Para uma comparação mais assertiva, deveriam ser analisadas mais obras executando o mesmo serviço, ou seja, no mesmo estágio de construção.
Para concluir, conhecer os usos finais da água em um canteiro de obras é fundamental para auxiliar os tomadores de decisão quanto às abordagens e investimentos em relação à economia de água durante a etapa da construção de uma edificação.
1
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TEIXEIRA
J. C
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Environmental Quality Management
29
4
73
85
2020
Authorship
Tiago Diehl Souza Departamento de Engenharia Civil | Universidade Federal de Santa Catarina | Rua João Pio Duarte da Silva, 205, Córrego Grande | Florianópolis – SC – Brasil | CEP 88040-900 | Tel.: (48) 98831-0004 | E-mail: tiago_dil@hotmail.com
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Validação de dados e experimentos
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