Resumo
Objetivo Identificar evidências de validade da versão brasileira da Post-Discharge Coping Difficulty Scale - Adult Form.
Métodos Estudo metodológico desenvolvido por meio das etapas de tradução, retrotradução, avaliação por comitê de especialistas, pré-teste e validação. A validação de conteúdo foi realizada por comitê de seis especialistas, os quais avaliaram as equivalências semântica, idiomática, experimental e conceitual. Para verificar as evidências de validade, a escala foi aplicada a 100 pacientes adultos clínicos e cirúrgicos. Foi realizada a análise de componentes principais, com rotação varimax. A confiabilidade foi verificada por meio do Coeficiente Alfa de Cronbach, quanto à estabilidade, por meio do Teste-Reteste e quanto à equivalência por meio de Confiabilidade Interavaliadores. Verificou-se a validade preditiva da escala em relação à utilização de serviço de emergência e readmissão.
Resultados Na avaliação do comitê de especialistas foram realizadas adequações e todos os itens apresentaram um Índice de Validade de Conteúdo superior a 0,80. Na etapa de validação, a análise de componentes principais revelou que a melhor solução seria unifatorial, conforme a escala original. A consistência interna da escala foi satisfatória. A confiabilidade teste-reteste e interavaliadores não mostraram diferença estatística (P > 0,05).
Conclusão A versão brasileira da Escala de Dificuldade de Enfrentamento Pós-alta com 10 itens apresenta boas evidências de validade e confiabilidade. Mostrou ser de fácil compreensão pelos participantes e representa uma ferramenta útil para os profissionais e pesquisadores na prática do cuidado.
Cuidado transicional; Alta do paciente; Continuidade da assistência ao paciente; Estudo de validação