Resumo
Objetivo Comparar o efeito da fidelidade do manequim na simulação sobre os níveis de satisfação e autoconfiança com a aprendizagem de estudantes de graduação em enfermagem em relação a administração de medicamento intravenoso ao paciente crítico.
Métodos Ensaio clínico randomizado, paralelo, duplo cego. Os participantes do estudo foram alocados em Grupo Experimental (manequim de alta fidelidade) e Grupo Controle (manequim de baixa fidelidade) e expostos a sessão de simulação. Nos momentos pré, imediatamente após e 30 dias após a simulação os estudantes preencheram a Escala de Satisfação do Estudante e Autoconfiança na Aprendizagem. Foram utilizados os testes estatísticos Mann Whitney, Qui-quadrado, teste de Wilcoxon e Exato de Fisher. Adotou-se nível de significância de 5%, considerados significativos resultados com valor p ≤ 0,05.
Resultados Foram avaliados 60 estudantes (31 no Grupo Experimental e 29 no Grupo Controle). Foi significante a redução da satisfação (p = 0,02) e da autoconfiança (p < 0,001) ao longo do período de 30 dias no grupo controle. No grupo experimental verificou-se sustentação dos níveis de satisfação e autoconfiança nas diferentes etapas do estudo.
Conclusão A alta fidelidade do manequim não se mostrou efetiva para o desenvolvimento de habilidades não técnicas como a satisfação e a autoconfiança quando comparado a baixa fidelidade na administração de medicamentos intravenosos no paciente crítico por estudantes de enfermagem.
Treinamento por simulação; Manequins; Satisfação pessoal; Confiança; Estudantes de enfermagem; Administração de medicamento; Administração Intravenosa; Estado terminal