Resumo
O artigo relê o ensaio O pensamento do tremor (2014), de Edouard Glissant, e discute como a proposta de pensar no tremor (e não sobre o tremor) se aproxima das incertezas contemporâneas. Incertezas que serão abordadas aqui numa dupla vertente: nas suas relações com a forma-ensaio (e logo com um certo desvio dos pensamentos sistêmicos), e na hipótese subjacente a todo o texto, de que as incertezas se agudizam porque atravessamos um momento de mudança da própria episteme moderna ocidental.
Palavras-chave:
Glissant; tremor; incerteza; episteme; ensaio