Resumo:
O presente artigo aborda o modo como Lacan articula a subjetivação do desejo com o ser-para-a-morte a partir de seu comentário sobre Hamlet. Primeiro, é apresentado o conceito de-ser-para-morte em Heidegger. A seguir, partindo da relação da linguagem com a morte, é demonstrado como o ser-para-a-morte é articulado à teoria psicanalítica do desejo para demonstrar a dimensão trágica da existência e estabelecer os antecedentes ontológicos dos quais emerge a ética da psicanálise.
Palavras-chave:
teoria do desejo; ser-para-a-morte; ética da psicanálise.