Resumo:
Este artigo retoma a pulsão de apoderamento, compreendendo sua ação como potência criacionista e força atuante desde as origens da vida psíquica. Partimos de Freud e outros autores contemporâneos para explorá-la, indicando sua atividade criacionista no psiquismo, o qual reaparece em um fazer particular da clínica. Metodologicamente, recorremos ao trabalho da arte e do brincar, demonstrando a especificidade de tal pulsão e esclarecendo sua dinâmica. Por fim, sublinhamos as expressões da criação em duas direções, uma que reduz as posições do sujeito na cultura, culminando nos sintomas, e a outra, da criação na insistência rumo à reinvenção, além das repetições.
Palavras-chave:
arte; criação; metapsicologia; pulsão de apoderamento