Alea: Estudos Neolatinoshttps://www.scielo.br/journal/alea/feed/2024-08-27T20:01:17.530000ZUnknown authorVol. 26 No. 3 - 2024WerkzeugPoesia e ensaio, formas da incerteza. Apresentação do volume 26, n.3 de <i>Alea. Estudos Neolatinos</i>10.1590/1517-106X/2024e655862024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZGonzález, Elena Palmero
<em>González, Elena Palmero</em>;
<br/><br/>
Estudos Literários em questão: paradoxo ou utopia?10.1590/1517-106X/2024e649742024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZCosta, Cristina Henrique da
<em>Costa, Cristina Henrique Da</em>;
<br/><br/>
Resumo Uma análise da situação dos Estudos Literários no Brasil evidencia que a riqueza de sua diversificação não tem resultado numa pacífica convivência de seus estudiosos. Na contramão das explicações habitualmente mobilizadas, este artigo propõe então investigar os motivos teóricos do fenômeno de polarização dos Estudos Literários partindo da vontade de assumir um problema teórico interno à disciplina. Em seu aspecto paradoxal, as teorias de literatura, quaisquer que sejam, definem seu objeto de estudo através de um discurso normativo implícito ou explícito. O artigo sugere que tal aspecto paradoxal pode ser revertido através do uso das ferramentas da hermenêutica: círculo, paradigma e conflito. Por fim, a partir da ideia de conflito das interpretações e com o apoio da hermenêutica crítica de Paul Ricœur, conclui-se pela possibilidade de compreender melhor, e talvez de ultrapassar a polarização atual dos Estudos Literários.La Forme de l’essai comme théorie critique10.1590/1517-106X/2024e649752024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZCouto, Elvis Paulo
<em>Couto, Elvis Paulo</em>;
<br/><br/>
Résumé L’objectif principal de cet article est de démontrer, dans l’argumentation de « L’essai comme forme », de Theodor Adorno, l’existence d’un ensemble cohérent de prolégomènes à une théorie dialectique de la critique littéraire. Il s’agit de voir dans quelle mesure les attributs de la forme de l’essai peuvent être compris comme des principes d’interprétation de l’œuvre littéraire et quelles limites et contributions l’entendement adornien de ces principes présente pour l’actuel débat épistémologique de la théorie littéraire.Los campos figurativos y el sujeto migrante en <i>El huso de la palabra</i> (1989) de José Watanabe10.1590/1517-106X/2024e652852024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZCozman, Camilo Rubén Fernández
<em>Cozman, Camilo Rubén Fernández</em>;
<br/><br/>
Resumen Sobre la base de la Retórica General Textual de Stefano Arduini (que asimila el legado teórico de Antonio García Berrio) y del pensamiento de Antonio Cornejo Polar (quien representa la sociocrítica en la investigación literaria peruana), el autor analiza El huso de la palabra, poemario fundamental de José Watanabe Varas, uno de los grandes poetas peruanos de los años setenta del siglo pasado. Se cuestiona la retórica restringida a la elocutio y se precisan los conceptos de campo figurativo (formulado por Arduini) y el de sujeto migrante (planteado por Cornejo Polar). Luego, el autor examina dos poemas de Watanabe, cuestionando el contextualismo que deja de lado el abordaje textual para rendir culto ciego al contexto.Palavras dos editores convidados. A partilha da incerteza: relações entre ensaio e poesia10.1590/1517-106X/2024e652832024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZRibeiro, Gustavo SilveiraSalgado, Jessica Di ChiaraAndrade, Pedro Duarte de
<em>Ribeiro, Gustavo Silveira</em>;
<em>Salgado, Jessica Di Chiara</em>;
<em>Andrade, Pedro Duarte De</em>;
<br/><br/>
Erudição e amadorismo: notas sobre o ensaio e o poema-ensaio em Anne Carson10.1590/1517-106X/2024e649572024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZFernandes, Rafael Zacca
<em>Fernandes, Rafael Zacca</em>;
<br/><br/>
Resumo O artigo procura caracterizar a prática do ensaio e do poema-ensaio em Anne Carson a partir de uma investigação: de seus escritos e entrevistas sobre o tema; da forma de seus poemas-ensaios, em especial o “Ensaio sobre aquilo em que mais penso”; e da teoria do ensaio em autores como Montaigne, Theodor Adorno e Timothy Corrigan. Para tanto, o artigo mobiliza as categorias de erro, dúvida, amadorismo e prazer e se pergunta sobre a sua relação com a noção de especialidade, contra a qual a noção de ensaio emerge na contemporaneidade.Ensaiar a incerteza: “a ideia de poesia” como questão para a prosa10.1590/1517-106X/2024e649592024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZLopes, Guilherme de Souza
<em>Lopes, Guilherme De Souza</em>;
<br/><br/>
Resumo Partindo do debate crítico a respeito de uma “ideia de prosa” como horizonte para a poesia contemporânea, em que está implicada certa compreensão histórica da prosa relacionada à atualidade e à consequência política, proponho, por meio de leituras localizadas das obras heterogêneas de Jorge Luís Borges, Michel de Montaigne e Machado de Assis, uma determinada herança narrativa que possa inverter os vetores tradicionais do problema. Ainda que distante de experimentações hibridizantes com o poético, a prosa descrita constitui-se em direção a uma “ideia de poesia” e, por meio de elaborações sobre o mistério, o sublime e a experiência do sensível, elabora outros modos para experienciar a responsabilidade do literário. A hipótese é a de que o gênero ensaio, sobretudo a partir do aproveitamento das consequências da obra de Montaigne, configura-se como herança possível para que a prosa ensaie formulações sobre o literário em sintonia com o pensamento poético.Frase, verso, hiato. E desejo10.1590/1517-106X/2024e649602024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZKlien, Julia
<em>Klien, Julia</em>;
<br/><br/>
Resumo Trata-se de uma tentativa ensaística de responder a um fetiche comum ao ensaio e à poesia: a carne da língua. Se o hiato entre duas carnes parece ser condição da vida do desejo, poesia e ensaio movem-se com frequência pelo ânimo ardiloso de instaurar hiatos eróticos na carnadura das frases e dos versos, esgarçando a trama habituada das palavras. É de modo atento a esses ardis que aqui se busca explorar, no corpo e na linguagem, os abismos entre uma carne e outra carne; escrever contra e com o espaço entre as carnes. Nesse sentido, ao longo de dez seções, o escrito coleciona pedaços de ensaios e poemas de um conjunto heterogêneo de autores - de Georges Bataille a Lydia Davis, de Roberto Corrêa dos Santos a Adília Lopes -, aos quais quer responder sensivelmente, valendo-se de movimentos análogos àqueles suscitados pelo risco da experiência erótica: sustos, elipses, solavancos.Conversa evânica: por uma outra genealogia do ensaio10.1590/1517-106X/2024e649582024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZMagalhães, Danielle
<em>Magalhães, Danielle</em>;
<br/><br/>
Resumo O século do ensaio foi o século da colonização e da queima de milhares de mulheres europeias e não europeias. Segundo a filósofa e historiadora Silvia Federici, dentre as mulheres acusadas de bruxaria estavam aquelas que partilhavam uma amizade subversiva, seja como modo de se aliarem e resistirem à violência arbitrária de seus maridos e da sociedade patriarcal, seja como uma cumplicidade entre mulheres que abortavam, espontaneamente ou não, contra o imperativo estatal de procriar. Se o ensaio nasce, como gênero, associado à amizade, com Montaigne, como seria pensar outra genealogia do ensaio como um gênero que nascesse da amizade subversiva dessas mulheres que foram queimadas como “bruxas” por fazerem um uso não racional e não ocidental da linguagem, como, por exemplo, conversar com a serpente?A escrita da perda em <i>Tanatografia da mãe</i>, de Isadora Fóes Krieger: uma leitura afetiva10.1590/1517-106X/2024e649612024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZUrbano, Isadora Saraiva Vianna de Resende
<em>Urbano, Isadora Saraiva Vianna De Resende</em>;
<br/><br/>
Resumo Abordamos o livro Tanatografia da mãe, de Isadora Fóes Krieger, refletindo sobre seus temas e opções estéticas, além de inscrevê-lo no exame teórico dos campos aos quais se relaciona, a saber: a poesia e o ensaio, a tanatografia e a biografemática. Procuramos também situá-lo na discussão ligada à autoria e à voz poética, em sua tensão, buscando ainda compreender os impactos da temática - a morte e a mãe - e da perspectiva pessoal na criação de sua linguagem.<i>Siempre me ponen como poeta y ensayista</i>: reflexões sobre <i>Libros chiquitos</i> e <i>Chicas en tiempos suspendidos</i>, de Tamara Kamenszain10.1590/1517-106X/2024e649622024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZCunha, Mariana Fontes da Silva
<em>Cunha, Mariana Fontes Da Silva</em>;
<br/><br/>
Resumo O presente artigo trata das relações entre o ensaio e a poesia na obra da autora argentina Tamara Kamenszain. A partir de uma leitura da materialidade do texto poético e ensaístico da autora, mas também de entrevistas importantes para o tema concedidas por ela, procuraremos refletir sobre os deslizamentos entre esses dois modos de fazer da obra de Tamara. Nossa leitura se centrará nos últimos títulos publicados pela autora em vida: Libros chiquitos (2020) e Chicas en tiempos suspendidos (2021), ainda que outras obras também sejam analisadas mais pontualmente. Neles, serão privilegiados o movimento ensaístico, no poema, de retomada do termo “poetisa” e a estratégia poética dos estribilhos, no ensaio.Também neste pântano aqui: Hans Magnus Enzensberger e as fronteiras da poesia10.1590/1517-106X/2024e649632024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZPucciarelli, Daniel
<em>Pucciarelli, Daniel</em>;
<br/><br/>
Resumo Partindo de uma reflexão inicial sobre as fronteiras da poesia e de outros gêneros de discurso verbal no ambiente contemporâneo, este artigo volta-se à obra do poeta e ensaísta alemão Hans Magnus Enzensberger (1929-2022) para investigar como a sua poesia pode contribuir para recolocar e redimensionar algumas questões importantes sobre os limites entre o poético e não-poético. Para tal, o artigo se vale de uma interpretação minuciosa de seu poema “Homenagem a Gödel”.O método Carson10.1590/1517-106X/2024e649642024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZCalcagno, Victor
<em>Calcagno, Victor</em>;
<br/><br/>
Resumo Pela análise de “Cassandra Float Can”, este artigo investiga como a escrita de Anne Carson está ligada a aspectos historicamente desenvolvidos pela teoria do ensaio. Entre a constelação de referências e a aproximação comedida, o ensaísmo foi conceituado via ensaios que apontavam originalidade na mescla de conteúdos. No texto discutido, no entanto, Carson cerca seu tema também por um uso recombinado de diferentes formas, como a poesia e a tradução. Esses usos estão em diálogo franco com o argumento principal da autora no trabalho, de que traduzir é alterar, ou cortar, superfícies.Pensar com as mãos: <i>História(s) do cinema</i>, da tela à página10.1590/1517-106X/2024e649662024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZSagayama, Mario
<em>Sagayama, Mario</em>;
<br/><br/>
Resumo Neste artigo partimos da relação entre ensaio e poesia para comparar as versões em vídeo e em livro das História(s) do cinema (1998), de Jean-Luc Godard. Ao propormos um estudo comparativo, a passagem da tela à página, bem como do filme-ensaio ao livro de poesia, se baseia nos traços de edição deixados na transposição de mídias. Pelos traços de edição, voltamos à relação de Godard com o ensaio, articulação baseada no modo como Starobinski concebe Montaigne enquanto alguém que se aplica a “Pensar com as mãos”, retomando o livro homônimo de Rougemont, igualmente citado por Godard nas História(s). Com isso, Starobinski nos ajuda a circunscrever uma figura central do pensamento em Godard, e nos leva rumo à poesia.O ensaio e a aventura do nome próprio10.1590/1517-106X/2024e649682024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZKlein, Kelvin Falcão
<em>Klein, Kelvin Falcão</em>;
<br/><br/>
Resumo O objetivo deste artigo é o de propor uma reflexão crítica sobre as relações possíveis entre o gênero ensaio e aquilo que foi denominado “aventura do nome próprio”. Utilizando autores como Giorgio Agamben, W. G. Sebald, Erich Auerbach e Juan Rodolfo Wilcock, o artigo estabelece um percurso de citações e referências que tem como ponto central de incidência a questão do nome próprio: em primeiro lugar, o modo como o nome próprio na condição de significante interfere na transmissão e leitura dos textos ao longo do tempo; em segundo lugar, o modo como o nome próprio passa a fazer parte do panorama imaginativo dos autores.Não ensaiar: do poético ao ensaístico e de volta outra vez, entre Roland Barthes e Paloma Vidal10.1590/1517-106X/2024e649702024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZAbreu, Luis Felipe
<em>Abreu, Luis Felipe</em>;
<br/><br/>
Resumo Este artigo discute a escrita do ensaio a partir da obra de Roland Barthes. Inicialmente, buscamos demonstrar uma teoria singular do ensaio articulada em seu trabalho, a partir de uma relação ambígua com as escritas acadêmica e literária, entre desejo e recusa. Nossa hipótese é que Barthes trabalha o ensaio como uma reação à escrita; o que o leva a conceber experimentos formais com o gênero. Essa discussão se ilumina também com uma análise do projeto Não escrever, de Paloma Vidal. Estudando Barthes e seu “medo de escrever”, Vidal parte do ensaio para propor um livro que deriva para a poesia. De um a outro, nosso texto realiza uma leitura cruzada: com Barthes se lê o ensaio como reforma do literário; com Vidal, vemos o poético se insurgir a partir do ensaio. De um a outro, podemos caracterizar linhas de força da poética ensaística contemporânea.Filomela: do ensaio ao poema10.1590/1517-106X/2024e649712024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZLavelle, Patrícia
<em>Lavelle, Patrícia</em>;
<br/><br/>
Resumo Partindo de reflexão sobre a voz do ensaio em Michel de Montaigne, Filomena Molder e Pascale Quignard, este texto se confronta à figura de Filomela. A investigação histórica de narrativas, textos e imagens em torno desta figura conduz a “escovar a história à contrapelo”, numa discussão do gênero da voz que dialoga com Anne Carson. Nesta trajetória, ensaio e poema convergem e divergem em limiares porosos.O mundo treme por toda parte10.1590/1517-106X/2024e649722024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZKiffer, Ana
<em>Kiffer, Ana</em>;
<br/><br/>
Resumo O artigo relê o ensaio O pensamento do tremor (2014), de Edouard Glissant, e discute como a proposta de pensar no tremor (e não sobre o tremor) se aproxima das incertezas contemporâneas. Incertezas que serão abordadas aqui numa dupla vertente: nas suas relações com a forma-ensaio (e logo com um certo desvio dos pensamentos sistêmicos), e na hipótese subjacente a todo o texto, de que as incertezas se agudizam porque atravessamos um momento de mudança da própria episteme moderna ocidental.O ensaísta aposentado10.1590/1517-106X/2024e649732024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZCharbel, Felipe
<em>Charbel, Felipe</em>;
<br/><br/>
Resumo Proponho, neste ensaio, uma comparação entre os “mitos de origem” associados ao ensaio e ao romance. A ideia é me aprofundar no exame da “atitude ensaística” que caracteriza o ensaio como prática, mais do que como gênero ou forma. O contraste entre essas “ficções fundacionais” me leva a propor dois “tipos ideais” de escritores: o romancista profissional (ideia que associo a Daniel Defoe e sua ética do trabalho) e o ensaísta aposentado (que associo a Montaigne e à antiga filosofia do ócio). O argumento que busco desenvolver aqui é o de que a “atitude ensaística” se desenvolve a partir do exercício da receptividade e da passividade, aspectos tão importantes para nossa existência como o trabalho e a “vida ativa”. Este movimento argumentativo é executado pela aproximação do ensaio com o ócio, do modo como foi concebida na Antiguidade por Cícero e Sêneca e retomada na época moderna por Montaigne.Opacidades insulares: a propósito de Édouard Glissant10.1590/1517-106X/2024e649562024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZPedroso, Magalys Fernández
<em>Pedroso, Magalys Fernández</em>;
<br/><br/>
Algo mais que um livro de contos10.1590/1517-106X/2024e649792024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZLópez, Saturnino Valladares
<em>López, Saturnino Valladares</em>;
<br/><br/>
Tudo verdade e tudo mentira, como sempre na ficção: entrevista com Michel Laub10.1590/1517-106X/2024e649802024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000ZSilva, Gabriel Martins daMüssnich, LuizaBaldi, Mateus
<em>Silva, Gabriel Martins Da</em>;
<em>Müssnich, Luiza</em>;
<em>Baldi, Mateus</em>;
<br/><br/>
Resumo Michel Laub, importante escritor de brasileiro contemporâneo, debate sua obra, a relação de seus romances com outras formas literárias (em especial o ensaio), a crise política brasileira e as implicações da ficção no debate público. Esta entrevista foi realizada por e-mail em março de 2024, por ocasião do lançamento de Passeio com o gigante, seu último romance publicado. Assim, de modo a cobrir sua produção literária, num balanço crítico de sua própria obra, que Laub endereça respostas ligadas à política brasileira e aos efeitos sociais das múltiplas crises que assolam o Brasil.Errata10.1590/1517-106X/2023253er2024-08-27T20:01:17.530000Z2020-08-09T06:48:08.622000Z